'A realidade está na escola, não podemos fugir dela'
As escolas têm se deparado com uma realidade nova, que é o aumento do número de crianças e adolescentes trans, entretanto, não está preparada para lidar com ela, conforme relata a professora e integrante do Mães pela Diversidade, um coletivo de mães que busca fortalecer e lutar contra os preconceitos vividos pelos filhos que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. Para ela, falta compreensão sobre o tema e acolhimento. "A realidade está na escola, não podemos fugir dela", defende.
Com o aumento da presença de estudantes trans no ambiente escolar, segundo Mônica, há interesse por parte de muitos alunos em saber mais sobre o assunto, mas isso muitas vezes esbarra no preconceito por parte do colégio. Além disso, os professores que tentam debater o assunto temem o fato de serem constantemente vigiados. "Ao tentar explicar o que é transexualidade, falar da questão do respeito à diversidade, os docentes são acusados por muitas famílias de estarem incentivando seus filhos a serem transexuais", afirma.
A resistência da escola vem, por exemplo, quando profissionais se recusam a chamar o estudante pelo nome social. "Alguns nem sabem o que é nome social, outros sabem, mas não querem respeitar a escolha do aluno. Em alguns casos, questionam a família para saber se podem ou não chamar, o que nem sempre é bem-vindo pelos familiares", lamenta.Sua iniciativa, afirma a mãe, foi buscar se informar para ajudar a criança. A decisão de Thales foi fazer a transição, processo que está em curso. Além de apoiar essa decisão, a professora contatou o diretor da escola onde o filho estudava, cujo diretor afirmou não ter outro caso na escola, mas que iria se informar sobre o tema e que "estava do lado da criança, que tinha seu apoio e proteção". Os professores, segundo Laura, receberam bem a notícia dada pelo diretor, bem como os estudantes e suas famílias.
"Thales era tímido, depois disso ficou mais extrovertido, se socializa mais com as outras crianças. Tínhamos preocupação, quando tinha festa de aniversário de algum colega, por exemplo, se a família aceitaria, mas sempre que conversamos com os familiares dos amigos deles, falam que o Thales é muito querido", relata.Mães que lutam pela inclusão dos filhos e contra diversas formas de violência
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Comentários: 3
Concordo com a professora Mônica que defende a realização de formações para profissionais da educação sobre respeito à diversidade, abordando, por exemplo, as diferenças entre orientação sexual e identidade de gênero, e explicar cada letra da sigla LGBTQIA+.... certamente ela deve ter participado e incentivado as colegas da categoria a também participarem das inúmeras formações sobre a temática realizadas pelo sindiupes, que inclusive constituiu um coletivo de diversidade, que organizou o 4ºwebnário promovido sindicato com o tema: Cidadania LGBTQIA+ na educação pública e na sociedade.
Esse é o legado petista/psolista...
O que isso tem de útil na vida de uma criança ou adolescente? . Sempre se soube oque é isso não é nenhuma novidade . Palhaçada ... É mais fácil colocar o alfabeto inteiro . O número tem aumentado mesmo por incentivo desde cedo dessa geração 2000 em diante ... A criança ou adolescente é obrigado a se adequar sendo que são totalmente influenciados pela mídia e demais meios . Tem que haver resistência mesmo dos pais e mais professores pedagogos . Não tem nada haver com preconceito e sim com liberdade . Sempre foi ensinado nas escolas o que deveria ser ensinado na escolas e demais assuntos era de total responsabilidade dos pais .