Sábado, 04 Mai 2024

Aplicativo ajuda a combater a violência contra a mulher

Aplicativo ajuda a combater a violência contra a mulher
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) lançou, nesta quinta-feira, em parceria com a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), o aplicativo Clique 180, que é um novo canal de denúncia de violência contra a mulher. 
 
A ferramenta, que tem caráter permanente, já está disponível para download nos sistemas IOS do Iphone e Android dos demais smartphones. O aplicativo permite acesso direto à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da SPM. 
 
Além do acesso ao Ligue 180, a ferramenta contém informações sobre os tipos de violência contra a mulher, dados de localização dos serviços da rede de atendimento, além de sugestões de rota física para chegar até eles. No clique 180 também são indicados locais pouco iluminados ou onde há ocorrência de roubos nas cidades; o detalhamento da Lei Maria da Penha por capítulos, com explicação sobre os tipos de violência que as mulheres podem sofrer. 
 
Além do aplicativo, a SPM também lançou a campanha Violência contra as Mulheres – Eu ligo. Durante o lançamento, a ministra Eleonora Menicucci disse esperar que a campanha elimine de vez a violência contra as mulheres, ao sensibilizar toda a sociedade a entrar nessa lula. Ela também salientou que a campanha foi lançada justamente na época da Copa do Mundo para garantir a preservação de direitos das mulheres e crianças, coibindo o turismo sexual. 
 
Violência 
 
O Espírito Santo está no topo do ranking nacional de homicídios de mulheres. De acordo com o Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, o Estado teve, no ano de 2011, taxa de 9,2 mortes violentas de mulheres por grupo de 100 mil mulheres. No entanto, é entre as mulheres jovens – com idade entre 15 e 24 – que a taxa é maior, de 21,4 por 100 mil, quase o dobro de Alagoas, o segundo do ranking, com 13,3 homicídios de mulheres jovens por 100 mil.
   
A violência contra a mulher em todo o País não se dá primordialmente pelo envolvimento em atividades ilícitas, como o tráfico de drogas. O Mapa utiliza registros dos atendimentos por violência do Sistema Único de Saúde (SUS) para mostrar que do total de atendimentos em 2011, 71,8% das agressões ocorreram no domicílio da vítima; em 43,3% dos casos o agressor foi parceiro ou ex da vítima; em 19,8% dos casos os agressores são os pais; e em 7,5% são os irmãos ou filhos.

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