Quinta, 18 Abril 2024

Audiência Pública será a primeira ação do Fórum de Mobilidade Urbana para 2022

transcol_serra_secom Secom

O Fórum de Mobilidade Urbana, formado por mandatos, centrais, sindicatos e movimentos sociais, traçou como primeira atividade de 2022 a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). A ideia é discutir sobre a mobilidade urbana em um contexto mais amplo, não se restringindo à questão do transporte coletivo e ao valor da passagem do Sistema Transcol, por exemplo.

Essa ação foi deliberada em reunião do Fórum, realizada nessa quinta-feira (13). A audiência pública, que ainda não tem data marcada, já está sendo articulada com os mandatos da deputada estadual Iriny Lopes (PT), do deputado federal Helder Salomão (PT) e das vereadoras de Vitória, Camila Valadão (Psol) e Karla Coser (PT). Para a realização dessa atividade, informa a presidente da Central Única dos Trabalhadores do Espírito Santo (CUT/ES), serão mobilizadas diversas entidades da sociedade civil.

Outra ação que será implementada é a busca por diálogo com os integrantes do Conselho de Transporte Coletivo Intermunicipal (CGTRAN/GV), principalmente com seu presidente, o secretário estadual de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno. O diálogo se faz necessário, segundo Clemilde, pelo fato de que o conselho precisa cumprir de fato com a sua função, uma vez que suas reuniões são convocadas somente para comunicar aumento da tarifa do transporte público.

A reunião para traçar essas estratégias foi motivada pelo aumento da passagem. A partir desse domingo (9), seu preço, de segunda a sábado, passou de R$ 4,00 para R$ 4,20. A tarifa com desconto no domingo, de R$ 3,50 para R$ 3,65, e o Bike GV, de R$ 2,00 para R$ 2,10. Entretanto, a reversão do aumento não foi pauta da reunião, segundo Clemilde, que destaca que o grupo quer se mobilizar para evitar "outras situações de desrespeito aos trabalhadores".

Além disso, o Fórum questiona contratos feitos entre as empresas de transporte e o poder público estadual, uma vez que, explica Clemilde, os que estão em vigência preveem custos com os cobradores, mas, mesmo eles tendo sido dispensados, não houve nenhuma retificação no que diz respeito a questões financeiras. O grupo também reivindica o retorno desses profissionais ao trabalho.

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