Terça, 30 Abril 2024

Em Cariacica, servidores vão receber 13º do tíquete-alimentação

prefeitoeuclerio_redes Redes Sociais

O prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), anunciou nesta terça-feira (26), em suas redes sociais, o pagamento de um 13º no tíquete-alimentação dos servidores. Os trabalhadores, que recebem R$ 500,00 de benefício, este mês receberão R$ 1 mil. O anúncio foi feito uma semana após o gestor anunciar em entrevista à Rádio CBN que não pagaria abono este ano, o que gerou insatisfação entre os servidores públicos municipais.

No vídeo desta terça, o prefeito afirma que havia dito que, "se houvesse viabilidade financeira, iríamos conceder um benefício a todos servidores. É um reconhecimento a todos vocês, servidores, que estão nos ajudando a construir uma nova Cariacica", finalizou. O projeto de lei de concessão do 13º no vale alimentação será votado pela Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (27).

Quando Euclério anunciou o não pagamento do abono, na semana passada, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cariacica (Sindismuc), Luciano Constantino, apontou que a não concessão de abono contradiz a fala do prefeito de que Cariacica está com as contas equilibradas. "Ele diz que a cidade está com a questão financeira equilibrada, se está, porque não pode pagar abono para os servidores?", questionou.

Luciano lembrou que outros municípios da Grande Vitória informaram que pagarão abono. Em Vitória, o valor definido pela gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos) foi de R$ 2,5 mil. Em Viana e Vila Velha, R$ 1 mil. "Assim como Cariacica, esses municípios também têm obras. Mas em Cariacica, o próprio prefeito fala que a maioria delas é com recurso do Governo do Estado. Se não vai pagar abono, como está cuidando do recurso do município?", indagou.

Também na entrevista dada à CBN, Euclério afirmou que na prefeitura há um serviço de inteligência "para averiguar quem trabalha e quem não trabalha". De acordo com ele, se constatado que o servidor não está cumprindo com suas atribuições, a informação é encaminhada para o secretário, posteriormente para a Procuradoria e, por fim, é aberto Processo Administrativo Disciplinar (PAD) caso o trabalhador seja efetivo. Se for comissionado, a pessoa é exonerada.

Para Luciano, o serviço de inteligência trata-se de "perseguição ao servidor". De acordo com ele, somente na gestão de Euclério Sampaio, já foram abertos 110 PADs, o que, afirma, é um número maior do que registrado nas duas gestões do último prefeito, José Geraldo Luzia Júnior, o Juninho (Cidadania). Ainda de acordo com Luciano, ao contrário do que afirmou o prefeito à CBN, quando há denúncia contra comissionados, nada acontece.

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