Terça, 23 Abril 2024

Empresa de telefonia Oi vai absorver mão de obra de duas terceirizadas

A empresa de telefonia Oi entrou em acordo com os sindicatos de trabalhadores e depois de extensa negociação está absorvendo a mão de obra de duas empresas terceirizadas – Alcatel-Lucent e Nokia-Siemens. No Estado devem ser absorvidos 100 trabalhadores da Nokia-Siemens, que prestavam serviço para a Oi desde 2004, enquanto em todo o País 5,5 mil trabalhadores das duas empresas devem ser incorporados aos quadros da Oi. 

 
A medida vai na contramão do mercado, que vem adotando a terceirização em escala cada vez maior, precarizando ainda mais as relações de trabalho e suprimindo  direitos dos trabalhadores. 
 
O acordo foi fechado nessa terça-feira (19) na sede da empresa, no Rio de Janeiro, e veio depois de extensa negociação entre os sindicatos de trabalhadores, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecominicações (Fennatel) e a Oi. No setor de telefonia, a subcontratação é utilizada em larga escala desde a década de 1980. 
 
Foram absorvidos pela empresa os trabalhadores das áreas de manutenção de equipamentos e sistemas de comutação; transmissão; satélite; banda larga; dados; manutenção de infraestrutura; energia; climatização; manutenção de equipamentos e sistema da rede móvel; operação da rede centralizada; suporte técnico; centro de despacho, triagem; operação de vídeo,e aprovisionamento de circuito de dados. 
 
A expectativa é que até maio os trabalhadores sejam colocados em aviso prévio. No acordo está previsto o pagamento de todas as verbas rescisórias: 13º salário, férias vencidas ou proporcionais, horas-extras e a multa de 40% do FGTS. Eles vão ser desligados das terceirizadas em um dia e admitidos pelo Oi no dia seguinte. 
 
Reclamações
 
Em contrapartida, a Oi/Telemar foi a campeã de reclamações fundamentadas no Procon Estadual em 2012, segundo lista divulgada pelo órgão na sexta-feira (15), Dia Internacional do Consumidor, com 104 reclamações.  
 
A empresa é seguida pelo Banco Votarantim, Banco Cruzeiro do Sul, lojas Dadalto e BV Financeira. As principais reclamações contra as instituições financeiras versam sobre antecipação de financiamento, cobranças indevidas, crédito consignado e não entrega de quitação/retenção de documentos. 
 

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