Sábado, 18 Mai 2024

Greve dos bancários atinge 170 agências em todo o Estado

Greve dos bancários atinge 170 agências em todo o Estado
O primeiro dia da greve dos bancários no Estado, nesta quinta-feira (19), transcorreu sem tumultos e, segundo a categoria, com o apoio significativo da população, como informa o Sindicato dos Bancários do Estado. Ao todo, 170 agências ficaram fechadas nesta quinta, sendo 124 na Grande Vitória e 46 no interior do Estado. 
 
O movimento grevista segue por tempo indeterminado. Até o momento não houve nenhuma sinalização de contraproposta por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). 
 
A última rodada de negociações aconteceu no dia 5 de setembro quando a Fenaban anunciou proposta de 6,1% de reajuste, índice que foi rejeitado ainda na mesa unificada pelo Comando Nacional dos Bancários. Os banqueiros também não apresentaram solução para as questões de saúde e condições de trabalho, emprego, fim das metas, fim do assédio moral, segurança, emprego e fim da terceirização. 
 
Os bancários reivindicam reajuste de 11,93%, que corresponde a 5% de aumento geral mais inflação projetada de 6,6%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15; piso salarial de R$ 2.860,21, que é o piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche ou babá no valor de R$ 678 ao mês para cada, equivalente ao salário mínimo. 
 
A categoria também tem reivindicações acerca das condições de trabalho. Os bancários pleiteiam o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao projeto de lei (PL) 4330/04 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe as dispensas imotivadas.
 
Eles também pleiteiam plano de cargos, carreiras e salários para todos os bancários; prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários; e igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras. 

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