Greve dos trabalhadores da construção pesada completa duas semanas
A greve dos trabalhadores da construção pesada do Estado completa duas semanas sem que exista proposta de reajuste e benefícios que atendam à categoria. A construção pesada é aquela com atuação em grandes obras, como na construção de estradas e rodovias, e obras públicas. Embora trabalhem em obras grandiosas, esses trabalhadores têm menos direitos garantidos que os trabalhadores da construção civil.
A categoria passou a ser representada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst) este ano, depois de decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que vem tentando negociar com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sindicopes), a entidade patronal desde a data-base da categoria, em setembro deste ano.
Como nenhum acordo foi fechado, o Sintraconst e o Sindicopes passaram a tentar a mediação através da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Enquanto não existir julgamento do dissídio coletivo, a categoria deve ficar paralisada por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam 14% de reajuste salarial; R$ 250 de tíquete alimentação; plano de saúde; 100% de horas extras aos sábados; 150% de horas extras aos domingos e feriados; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de um salário de referência ao ano, e classificação profissional a partir da realidade do mercado.
Já os patrões oferecem 8% de reajuste salarial; R$ 200 de tíquete alimentação; R$ 40 de plano de saúde e 70% de horas extras. Os trabalhadores da construção pesada não têm hora extra e sim um banco de horas, em que o período excedido trabalhado fica contabilizado. Também estão defasados nos benefícios de plano de saúde e Participação nos Lucros e Resultados.
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