Quinta, 16 Mai 2024

Grupo de entidades sindicais repudia posição do governo em não reajustar salários

Um grupo de entidades representativas de servidores públicos estaduais de diversas categorias assinaram nota pública em que manifestam repúdio à posição do governador Renato Casagrande (PSB) em descumprir a legislação que determina  a revisão anual dos salários do funcionalismo público, que até então eram corrigidos entre os meses de março ou abril de cada ano.

 
Para as entidades que assinam a nota, a atitude do governo demonstra total desrespeito aos servidores e dá continuidade à prática dos antecessores. Por conta disso, as entidades organizam um ato público programado para a tarde desta segunda-feira (6) em frente ao Palácio da Fonte Grande.
 
Os servidores alegam que, enquanto repete a postura de administrações anteriores, o atual governo gasta milhões de reais em publicidade para divulgar “avanços do Espírito Santo” que não se veem na prática, na prestação de serviços públicos à sociedade. Além das péssimas condições de trabalho, o servidor público sequer tem sua remuneração – que já é defasada – atualizada conforme os índices inflacionários”, diz um trecho da nota.
 
As representações dos servidores também ponderam que, se não bastassem os índices abaixo da inflação aplicados pelo Poder Executivo até 2012, que não repõem minimamente o poder de compra dos salários, eles também vivenciam agora a tentativa de calote, considerando que ninguém da cúpula governamental sequer sabe quando e qual será o índice de revisão das remunerações. “O clima de indignação nas categorias é generalizado. E cada uma tem a sua pauta de reivindicações específicas em discussão com o governo”, continua a nota pública.
 
Além das reivindicações específicas de cada setor do funcionalismo, os servidores pleiteiam o reajuste do auxílio alimentação (hoje no valor de R$ 132); a aplicação integral do índice inflacionário apurado entre abril de 2012 a março de 2013, estimado em 7,1%, acrescido de 0,47%, resíduo do ano de 2012, totalizando o mínimo de 7,57%; e ganho real de salário.    
 
Assinaram a nota o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos); Sindicato do Pessoal do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização -TAF do Estado (Sindifiscal); Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol); Associação dos Bombeiros Militares do Estado (ABMES); Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema); Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado (Sindisaudprev); e Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados e Trabalhadores em Informática no Estado (Sindpd).

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