Sexta, 17 Mai 2024

Mulheres são as que mais sofrem agressões praticadas por conhecidos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (2) a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS) 2013, que traz dados sobre as condições de saúde da população brasileira. Dentre os dados catalogados estão os de agressões na população geral e entre mulheres.



De acordo com a pesquisa, a proporção de pessoas com mais de 18 anos que sofreram alguma violência ou agressão de pessoa conhecida nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista foi de 2,5% no Brasil. Essa forma de violência ocorreu majoritariamente entre as mulheres (3,1%), enquanto, entre os homens, a proporção foi de 1,8%.



Isso quer dizer que as mulheres são mais agredidas por pessoas que conhecem. Segundo a coordenadora do Fórum de Mulheres do Estado, Mariana Gava, os dados da violência contra a mulher mostram que ela é agredida na maioria das vezes por pessoa em quem confia.



Ela ressalta que a pesquisa do IBGE constata o que a entidade já vem alertando, que a mulher ainda é considerada uma propriedade de outro que acha que detém poder sobre ela.



Mariana acrescenta que esta violência contra a mulher, por ocorrer muitas vezes na intimidade, é tratada como um problema familiar e não se segurança pública, o que diminui as notificações.



No Brasil, 3,1% das pessoas de 18 anos ou mais de idade sofreram alguma violência ou agressão de pessoa desconhecida nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista. Essa proporção foi maior entre os homens (3,7%) que entre as mulheres (2,7%) e diminuiu à medida que a idade se eleva.



Em entrevista na manhã desta terça-feira ao programa Bom dia, Ministro produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, a ministra Eleonora Menicucci Secretaria de Políticas para as Mulheres, destacou que é preciso que a sociedade abrace a ideia da tolerância zero à violência contra as mulheres.



A ministra salientou que a população precisa mudar a cultura de passividade em relação à violência contra as mulheres.

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