Domingo, 28 Abril 2024

Sindicato dos professores vai à Justiça contra demissão de professor da Faesa

A demissão de um professor da Faesa, demitido em meados de julho da instituição, deve ser levada à Justiça, já que contraria Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a direção da instituição, na pessoa do diretor Alexandre Nunes Teodoro; o Sindicato dos Professores no Estado (Sinpro-ES) e o Ministério Público do Trabalho (MPT-ES). 
 
Na ocasião, as partes foram chamadas à conciliação por conta do que o Sinpro classificou como tentativa de desestabilizar a diretoria da entidade, uma vez que diversos professores membros da diretoria do sindicato tiveram cargas horárias reduzidas nas instituições de ensino em que lecionavam, além da demissão de alguns membros. 
 
Na ata de reunião que resultou na assinatura do TAC, o diretor da Faesa que, quando tomou conhecimento da inquietação do Sinpro em relação às condutas das instituições de ensino reuniu-se com o Conselho de Administração da faculdade deliberando que seria garantido o direito à estabilidade naquela instituição. 
 
No entanto, em meados de julho deste ano, o professor do curso de Odontologia da instituição, Anselmo Dantas, que também faz parte do Conselho Fiscal do Sinpro foi demitido da Faesa. Ele alega que a faculdade não reconhece a estabilidade do sindicalista, em desconformidade com o acordado no TAC. 
 
O professor está sendo representado pelo Sinpro e deve ir à Justiça pela reintegração ao cargo, já que a tentativa de conciliação com a Faesa falhou. O educador acrescenta que, para uma empresa que recebe subsídios governamentais para o auxílio no funcionamento a postura de demitir funcionários e fechar um campus inteiro – o de São Pedro, para transferência de todos os cursos para a unidade da Avenida Vitória – não condiz com a de um gestor de instituição com responsabilidade civil. 
 
Na ocasião do TAC firmado, o então presidente do Sinpro, Antônio Carlos Vivaldi – que atualmente é secretário de Finanças da entidade – não descartou a possibilidade de a inquietação em torno das demissões terem sido mera coincidência, mas não considerou a denúncia improducente ou inoportuna. A recente demissão do professor Anselmo, no entanto, contraria a ideia inicial do sindicalista. 

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