Sábado, 27 Abril 2024

Terceirizados da Sedu passarão o Natal sem salário, tíquete e 13º

fachada_sedu_divulgacao Divulgação/Sedu

O Natal será difícil para os trabalhadores terceirizados da Secretaria Estadual de Educação (Sedu), que estão com atraso salarial de um mês, o que também ocorre com o tíquete. Há ainda outro problema, não receberam o 13º salário. São 960 trabalhadores nessa situação, como informa Evani dos Santos, presidente do sindicato representativo dos trabalhadores da limpeza do Estado (Sindilimpe-ES).

Os trabalhadores prestam o serviço por meio da empresa Conservo. Entretanto, a Sedu, gestora do contrato, se comprometeu a fazer o pagamento na semana passada, o que não aconteceu. Após uma manifestação realizada pelo sindicato nessa quarta-feira (21), em frente ao órgão, a secretaria novamente se comprometeu a fazer os pagamentos, porém, mais uma vez, isso não foi efetivado.

Evani relata que, conforme informou a Sedu, a Conservo teve que passar os dados dos trabalhadores para a pasta, mas ao fazer isso, não encaminhou o arquivo da folha de pagamento. Assim, foi preciso cadastrar os terceirizados manualmente. Contudo, a Sedu informou que não foi possível concluir esse serviço, pois o sistema caiu. 

A dirigente sindical destaca que só na base do Sindilimpe são 960 pessoas prejudicadas, mas apenas 395 foram cadastradas até então, sendo que desse montante não se sabe quantas são da limpeza ou até mesmo se há trabalhadores da área, pois outras categorias estão passando pelo mesmo problema, como os vigilantes.

"A categoria está revoltada, se sentindo abandonada pelo Estado, são pessoas que se programaram para o Natal e que não têm de onde tirar outro recurso", diz Evani.

Em vários municípios do Espírito Santo, trabalhadores terceirizados ficaram com salário e tíquete atrasados. A Globo, empresa que presta serviço para as prefeituras de Cariacica, Vila Velha e Viana, na Grande Vitória; Jaguaré, no noroeste; e Anchieta, no sul, estava com o tíquete atrasado, mas resolveu o problema em 12 de dezembro. Nesse mesmo dia, em Anchieta, os trabalhadores que atuam nas escolas municipais e no Pronto-Atendimento do município, como auxiliar de serviços gerais, chegaram a entrar em greve. Os salários, nessas cidades, foram depositados em 9 de dezembro, após o sindicato notificar a empresa e as administrações municipais.

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