Sábado, 20 Abril 2024

Trabalhadores da construção pesada têm nova conciliação nesta sexta-feira

Os trabalhadores da construção pesada têm uma nova audiência de conciliação marcada para esta sexta-feira (14) no Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES). O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) e o Sindicato da Industria da Construção Pesada do Estado (Sindicopes) tentam nova mediação para o acordo coletivo dos trabalhadores. 

 
A greve dos trabalhadores já completou um mês sem que uma proposta positiva para a categoria fosse apresentada. Esses trabalhadores atuam em grandes obras, como a construção de estradas e obras públicas. 
 
O presidente do Sintraconst, Paulo César Borba, o Carioca, se diz confiante com a possibilidade de haver uma proposta que atenda aos trabalhadores. Após a realização da mediação deve ser feita uma assembleia com a categoria no mesmo local para avaliação das propostas. 
 
Até o início deste ano, os trabalhadores da construção pesada  eram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sindopen), criado na base do Sintraconst, que negociava pelos Sindicopes, a entidade patronal.
 
No entanto, a Justiça entendeu que as atividades dos trabalhos da construção civil e da construção pesada são afins, determinando a representação ao Sintraconst. 
 
A remuneração dos trabalhadores da construção pesada ainda é defasada em relação aos da construção civil. A estratégia do Sintraconst é equiparar o reajuste desses trabalhadores com os da construção civil e ir avançando nos anos seguintes. 
 
Construção civil
 
Trabalhadores da construção civil de algumas empresas também estão em greve no Estado. Os trabalhadores da Sá Cavalcante, por exemplo, pleiteiam a entrada em vigor do acordo coletivo da categoria, definido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em agosto deste ano. 
 
Na ocasião, o TST manteve a decisão do TRT-ES e fixou reajuste em 14% para a categoria.  
 
Além dos trabalhadores da Sá Cavalcante, os da empreiteira Jade, que presta serviços para a construtora Cyrella, também paralisaram as atividades no Estado. 

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