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Trabalhadores do asseio e conservação ameaçam deflagrar greve nesta sexta

Categoria que atua na indústria, como Arcelor, Portocel e Samarco, cobra melhoria em benefícios

Os trabalhadores do asseio e conservação que atuam no setor industrial vão discutir a possibilidade de deflagração de greve em assembleias a serem realizadas nesta sexta-feira (11), às 6h30, pelo Sindilimpe, sindicato que representa a categoria. Eles reivindicam melhorias de benefícios, como vale-alimentação e vale-transporte, e a conquista de outros, como a Participação no Lucros e Resultados (PLR) e a cesta natalina.

Discutirão a possibilidade de deflagração de greve trabalhadores da ArcelorMittal Tubarão, na Serra; Samarco, em Anchieta (sul do Estado); Log-In Logística e Vports, Oiltanking Terminais e Chocolates Garoto, em Vila Velha; Suzano (ex-Fibria e ex-Aracruz Celulose), Portocel e Jurong, em Aracruz (no norte); e Cacau Show, em Linhares (norte). As assembleias serão realizadas na portaria de cada uma dessas empresas.

A presidente do Sindilimpe, Evani dos Santos, explica que os trabalhadores querem igualar os benefícios, pois há disparidade entre as empresas. A dirigente sindical informa que, depois da pandemia da Covid-19, os trabalhadores da Vale fizeram várias manifestações, o que ocasionou na conquista de alguns direitos, como aumento do vale-alimentação para R$ 1,2 mil, desconto de R$ 5,00 no vale-transporte, PLR de um salário mínimo (R$ 1.518,00) no dia do aniversário e cesta natalina.

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Vitor Taveira

Algumas dessas conquistas já foram alcançadas em outras empresas, como na Suzano, onde os trabalhadores recebem a cesta natalina, e na ArcelorMittal, que paga a PLR. Contudo, tanto os trabalhadores dessas empresas quanto os da Samarco, Log-In Logística e Vports, Oiltanking Terminais, Chocolates Garoto, Portocel, Jurong e Cacau Show querem igualar os benefícios em relação aos da Vale.

“Estaremos na porta das empresas de madrugada. Se os trabalhadores de todas as empresas aderirem às mobilizações assim como os da Vale fizeram, é possível avançar nas conquistas. Estamos falando de Suzano, de Samarco, de empresas que têm condições de melhorar os contratos com as terceirizadas para possibilitar melhores benefícios”, convoca Evani.

A presidente do Sindilimpe informa que são mais de 100 empresas de asseio e conservação atuando na área industrial, que, juntas, contam com mais de 5 mil funcionários. Ela acrescenta que já aconteceram três reuniões de negociação com o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Espírito Santo (Seaces), mas não houve avanços.

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