Sexta, 26 Abril 2024

Apesar do discurso de crise, produção industrial capixaba registra alta de 0,6%

Embora o governo do Estado e o setor empresarial desde o início do ano reclamam da crise, pintando uma imagem de penúria na economia, os dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia capixaba, frente à crise nacional, vem registrando resultados razoáveis.
 
O Estado está entre os nove dos 14 pesquisados pelo Instituto que apresentaram crescimento industrial em maio. O resultado interrompeu três meses consecutivos de redução no setor. O Estado apresentou 0,6% de alta e ficou à frente de São Paulo (0,5%), Paraná (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%). As maiores altas foram registradas no Ceará, com 3,6%, Amazonas, 2,6%; em Pernambuco 1,4%; e Minas Gerais, 1,3%. 


Houve redução na produção na Região Nordeste, com queda de 2,2%. Na Bahia, a queda foi de 1%. Foi registrada redução também no Rio Grande do Sul (1,6%), Pará (1,5%) e Goiás (0,6%). 
 
A situação é ainda mais positiva se avaliado o acumulado de janeiro a maio de 2015. Neste caso, o  Espírito Santo apresentou um índice 18%, muito acima do outro estado com índice positivo, o Pará, com 6,8% . Isso sem falar na média nacional, que sofreu queda de -6,9%.


Em oito estados, a queda foi superior à média nacional: Amazonas (17,3%), Rio Grande do Sul (11,5%), Bahia (10,9%), Ceará (9,4%), Paraná (8,8%), São Paulo (8,6%), Minas Gerais (7,4%) e Santa Catarina (7,4%).


Segundo o IBGE, a diminuição do dinamismo foi influenciada por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (voltados para equipamentos de transportes – trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias). 
 
Registraram também redução os bens intermediários (autopeças, derivados do petróleo, produtos têxteis, siderúrgicos, de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário, bebidas, alimentos e gasolina).

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