Quinta, 25 Abril 2024

Chega a seis o número de escolas ocupadas no Estado

Chega a seis o número de escolas ocupadas no Estado
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Rômulo Castello, na Serra, foi ocupada pelos alunos na tarde desta terça-feira (25). Com essa, sobe para seis o número de escolas estaduais ocupadas na Grande Vitória: Agenor Roris e Francelina Carneiro Setúbal, em Vila Velha; Almirante Barroso e Colégio Estadual, em Vitória; e Maria Penedo, em Cariacica. Além disso, os campi do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado e de São Mateus, no norte, seguem ocupados.



As aulas em diversas outras unidades estaduais fora suspensas pela própria Secretaria de Estado de Educação (Sedu). Nas escolas ocupadas, os alunos e a comunidade escolar promovem aulas livres com professores e especialistas durante a ocupação, abertas para todos os alunos das escolas.



Os alunos ocupantes da escola Agenor Roris receberam, na manhã desta terça-feira, o apoio dos estudantes das escolas estaduais Catharina Chequer e Florentino Avidos, em Vila Velha, que também prestaram solidariedade aos alunos ocupados da escola Francelina Carneiro Setúbal, vizinha à Agenor Roris.



No local, os alunos fizeram um ato público contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 e em solidariedade aos ocupantes das unidades.



As escolas ocupadas continuam recebendo doações de alimentos, produtos de higiene e kits de primeiros socorros para os alunos que participam da ocupação. A expectativa é que durante a semana – e com a possibilidade de aprovação em segundo turno da PEC 241 – o número de escolas ocupadas aumente.



Além da PEC, os estudantes protestam contra medidas do governo federal que sucateiam a educação pública, como a Medida Provisória (MP) 746/2016 – conhecida como a reforma do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.



A MP 746 foi proposta de maneira autoritária e sem diálogo com a comunidade escolar. Já a PEC 241 estabelece um teto para gastos públicos por até 20 anos, para saneamento da dívida pública. Na prática, a proposta representa o sucateamento dos serviços públicos para a população, principalmente a mais vulnerável, além de perdas para os servidores públicos.



A matéria congela os gastos públicos por 20 anos, período em que o dinheiro economizado será canalizado para o pagamento da dívida pública, que atualmente consome quase metade do orçamento do País. O limite de referência dos gastos passa a ser o do ano anterior, com correção da inflação.

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