Sexta, 26 Abril 2024

Colatina: promotores afirmam que deficiências estruturais e pedagógicas afastam alunos das escolas

 

Na próxima sexta-feira (17), as promotorias de Justiça da Educação e da Infância e Juventude de Colatina, noroeste do Estado, iniciarão inspeções em 74 escolas localizadas em áreas urbanas e rurais do município. Uma equipe multidisciplinar irá avaliar as condições físicas, estruturais, nutricionais e pedagógicas das escolas. Segundo o promotor da vara de Saúde e Educação, Jonaci Silva Heredia, o objetivo é fazer um diagnóstico inédito na região para nortear a diálogo e as cobranças que deverão ser feitas à administração municipal. 
 
 
“O grande propósito é verificar as necessidades das escolas através de um levantamento fidedigno da situação. Em uma inspeção inicial que serviu de laboratório para nós, percebemos que as escolas não têm o mínimo que é preciso”, ressaltou o promotor. 
 
 
Segundo o promotor, no município há cerca de 1,2 mil crianças e adolescentes, em idade escolar, fora da sala de aula. O número corresponde a 4% do total de estudantes da cidade, cerca de 30 mil. “A partir do diagnóstico conversaremos com a administração para que primeiro se chegue ao patamar de qualidade necessário dos pontos. Se isso não for possível via um diálogo amistoso, iremos judicializar este processo”, avisa o promotor. 
 
 
O diagnóstico é uma iniciativa do MPES através da promotoria de Saúde e Educação e da Infância e Juventude através do promotor Marcelo Ferraz Volpato. Juntos eles também implantaram um projeto que funciona há dois anos na região com o objetivo de coibir a violência, a evasão escolar e a alienação de menores nas portas das escolas. “Todos os adolescentes de Colatina que estão internados por tráfico de drogas, latrocínio e homicídio não frequentavam as aulas à época em que praticaram o ato. Investir na escola, motivando o aluno a frequentá-la, é uma forma de evitar que crianças e adolescentes se entreguem ao crime”, adverte Volpato.
 
Para Heredia, o diagnóstico motivará reformas e até a construção de escolas com o mínimo de qualidade exigido. “Teremos elementos concretos para o diálogo com a administração. Eles sempre acham uma saída para explicar as pontuações, então agora vamos por na mesa o que eles não poderão negar”, disse o promotor. 
 
 
De acordo com Heredia, as avaliações contarão com uma equipe formada por profissionais do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc) (engenheiros, nutricionistas e pedagogos), que através de um “checklist” e fotografias, farão a avaliação das escolas. 
 
 
Os alunos também serão parte importante da avaliação. Todos deverão receber o “checklist” com perguntas sobre os temas avaliados com o acompanhamento de um professor. A expectativa é que assim seja possível atrair e garantir a permanência dos alunos na escola. De acordo com ele, as avaliações contarão com uma equipe formada por profissionais do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc) (engenheiros, nutricionistas e pedagogos), que através de um “checklist” e fotografias, farão a avaliação das escolas. 
 
 
Os alunos também serão parte importante da avaliação. Todos deverão receber o “checklist” com perguntas sobre os temas avaliados com o acompanhamento de um professor. A expectativa é que assim seja possível atrair e garantir a permanência dos alunos na escola. 

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