Professores da Ufes decidem permanecer em greve e intensificam movimento
A greve na Universidade Federal do Estado (Ufes) continua por tempo indeterminado e será cada vez mais intensificada. Foi isso que decidiram os professores da universidade, reunidos em assembleia nessa terça-feira (28), quando também tiraram um calendário a ser tocado pela categoria nos próximos dias. As atividades começaram nesta quarta (29). Logo no início da manhã, professores panfletaram e colaram adesivos e cartazes da greve nas cancelas de entrada da universidade.
Os docentes também fizeram uma vigília para acompanhar a audiência pública sobre o movimento grevista dos professores federais, realizada pela Comissão de Educação do Senado. A audiência, que começou às 10h, contou com a presença de dirigentes da Associação Nacional de Docentes de Ensino Superior (Andes-SN), o sindicato nacional da categoria, além de representantes de outros sindicatos nacionais da educação. Sua realização foi proposta pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Ana Amélia (PP-RS).
Está programado para o próximo domingo (2), às 9h, um ato público na Praia de Camburi. As demais atividades que irão compor o calendário de mobilização da categoria serão definidas nesta sexta-feira (31), quando acontece mais uma reunião do Comando Local de Greve.
Está programado para o próximo domingo (2), às 9h, um ato público na Praia de Camburi. As demais atividades que irão compor o calendário de mobilização da categoria serão definidas nesta sexta-feira (31), quando acontece mais uma reunião do Comando Local de Greve.
A greve dos professores de ensino superior já entrou em seu 4º mês e segue sem previsão de término. O prazo para o fechamento do Orçamento Geral da União de 2013 é nesta sexta-feira (31), ou seja, praticamente o último momento em que o governo federal pode fazer uma grande proposta em termos de aumento e reestruturação da carreira – após isso, novas modificações só poderão ser inseridas via Projeto de Lei (PL) ou Medida Provisória (MP).
Apesar disso, não há previsões concretas da própria categoria para o fim da greve, já que o governo federal informou publicamente que encerrou as negociações, após fechar acordo no início do mês com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que representa apenas sete universidades em todo o País.
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