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Professores de Guarapari temem que escolas integrais afetem jornada de trabalho

Gestão de Rodrigo Borges vai promover integralização de 14 unidades de ensino

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A gestão do prefeito Rodrigo Borges (Republicanos) anunciou a integralização de 14 unidades de ensino, sendo seis Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e oito Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs). Contudo, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública no Espírito Santo (Sindiupes) reivindica que a medida seja adotada sem que haja prejuízos para os professores no que diz respeito à carga horária.

Os CMEIs que funcionarão em tempo integral em 2026 são o Doralice Gaio Alves (Jabaraí), Vovó Arlete (Camurugi), Clareonicio (Adalberto), Olina (Perocão), Chico Móveis (Fátima Cidade Jardim) e Maria José Loureiro (Meaipe). As EMEFs são Dalzira Merigueti (Rio Grande), Candidato Machado (Nossa Senhora da Conceição), Presidente Costa e Silva (Praia do Morro), Benedita Maria Souza (Ipiranga), Florisbela Bandeira (Santa Rosa), Rosa Simões de Almeida (Jabaraí), Celita Bastos Garcia (Trevo de Setiba) e Ignêz Massad Cola (Sol Nascente).

Atualmente, segundo o diretor do Sindiupes e coordenador da rede de Guarapari, Adriano Albertino, há três CMEIs e duas EMEFs em tempo integral. No caso dos CMEIs, há dois professores, um em cada turno. Contudo, com a integralização de mais unidades, a gestão municipal quer um professor para atuar durante todo o dia.

O dirigente sindical aponta que a carga horária é de 25 horas, portanto, aqueles que têm mais de uma cadeira não poderiam conciliar as duas no caso de extensão de carga horária. Além disso, acredita Adriano, a criança pode ficar entediada com o mesmo profissional o dia inteiro. A proposta do sindicato é de que permaneça como está, portanto, com um professor em cada turno.

No caso das EMEFs, a preocupação é com o fato de que os trabalhadores que têm duas cadeiras podem vir a ter que fazer extensão de carga horária em um dos vínculos. Diante disso, o sindicato reivindica a possibilidade de movimentação interna com lotação provisória para quem trabalha na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, possibilitando que possam atuar na mesma escola nas duas modalidades de ensino. 

A Prefeitura de Guarapari foi procurada por Século Diário para comentar as mudanças e se posicionar sobre o pleito da categoria, mas não respondeu à demanda.

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