Quinta, 25 Abril 2024

Professores de Vila Velha realizam ato público nesta quinta-feira

Os professores da rede municipal de Vila Velha, em greve desde o 4 de julho, fazem ato público na manhã desta quinta-feira (8) no acesso à Terceira Ponte no município. Ao meio dia, os professores se concentram em frente à prefeitura, no bairro Coqueiral de Itaparica, realizando a lavagem das escadarias. A previsão é que o trânsito, que já é carregado a esta hora da manhã, fique bastante congestionado, já que os professores devem ocupar as vias de acesso à ponte.
 
Neste ano, os professores da rede de Vila Velha não tiveram reajuste salarial, nem a reposição da inflação do período, o que é um fato inédito. O prefeito Rodney Miranda (DEM), durante a campanha eleitoral, firmou acordo com a categoria através da Carta Compromisso com a Educação de Vila Velha. 
 
Aderiram ao movimento cerca de 80% dos professores da rede, que pleiteiam, além do reajuste salarial, benefícios como o auxílio alimentação, vale transporte e plano de saúde.
 
Também fazia parte da Carta Compromisso, a realização de eleição direta para diretor de escola, que já vem sendo buscada pelos professores há diversas gestões. No entanto, até o momento não houve qualquer sinalização por parte da prefeitura de que o pleito será realizado. 
 
O movimento “Não é por 20 centavos é por direitos ES” – que também realiza manifestação nesta quinta-feira – divulgou carta de apoio à greve dos professores de Vila Velha. 
 
Na carta, divulgada na página do Facebook do movimento diz que “assim como Casagrande responde aos anseios do povo com a polícia reprimindo e o Judiciário criminalizando os movimentos sociais, o prefeito Rodney Miranda responde à luta dos trabalhadores da educação de Vila Velha com perseguição política”.
 
O movimento afirma que foi solicitado pela administração de Vila Velha às direções das escolas que fizessem uma lista semanal apontando os professores grevistas e suas respectivas situações funcionais, exercendo assim uma forte pressão sobre os professores contratados e extensionistas. No período de greve, pouco mais de um mês, já houve corte de ponto e demissões. 

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