Sexta, 19 Abril 2024

Quer dizer que a secretaria provoca uma patacoada, como foi essa avaliação no domingo, e agora a culpa é dos professores'

O deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) voltou a se pronunciar nesta quarta-feira (30) sobre a prova do processo seletivo para a contratação de professores em designação temporária (DT) pela Secretaria de Estado de Educação (Sedu), aplicada no último domingo (27) e que teve denúncias de irregularidades. Segundo o parlamentar, aconteceu uma reunião no Ministério Público Estadual (MPES) nesta terça-feira (29) com a presença de representantes da secretaria.



Segundo o parlamentar, o órgão ministerial está empenhado em que a Sedu cancele o processo seletivo e encontre outra solução para o certame. Ele apontou que participou da reunião um assessor da secretaria chamado João Pires, que disse que não acredita nas reclamações dos candidatos e que o problema com as provas foi pontual na Escola de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra.



Majeski também ressaltou que o assessor pediu os nomes dos candidatos que se sentiram prejudicados para investigar a conduta deles. “Em que mundo nós estamos? Quer dizer que a secretaria provoca uma patacoada, como foi essa avaliação no domingo, e agora a culpa é dos professores que estão reclamando”, disse o parlamentar na sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira. Ele completou que o MPES está coletando áudios, vídeos e imagens que circulam na internet com relatos de irregularidades no dia da prova.



O deputado completou o discurso dizendo que a política educacional do Estado por si só já é uma grande tragédia. “Não cabe mais continuar fazendo coisas desse tipo, como foi em grande parte a avaliação no domingo. A Sedu que tenha a competência e que cumpra a lei oferecendo um concurso para efetivar os professores, com competência e dentro das normas legais”, afirmou Majeski.



Nesta segunda-feira (28), a Escola de Serviço Público do Estado (Esesp) anunciou que vai reaplicar 1.124 provas a candidatos que se inscreveram no processo seletivo e não fizeram as provas. A nova prova será aplicada no dia 11 de dezembro. Na escola Zumbi dos Palmares as provas não chegaram e os professores não puderam participar da seleção.



Além do problema na escola da Serra, houve relatos também de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.



Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas. 

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