Quinta, 18 Abril 2024

Sindicato pode acionar Justiça contra retorno de atividades nas escolas de Colatina

sergio_meneguelli_redes_sociais Redes Sociais

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Colatina e Governador Lindemberg (Sispmc) estuda, com os trabalhadores da Educação, a possibilidade de adotar medidas judiciais contra a gestão do prefeito Sérgio Meneguelli (Republicanos). A entidade questiona a Portaria nº 24, da Secretaria de Educação (Semed), que determina o retorno presencial das atividades dos professores e demais categorias da área, mesmo sem a presença dos alunos. 

O documento estabelece que "as Unidades Escolares deverão retornar ao trabalho administrativo presencial para atendimento à população de segunda-feira a quinta-feira nos horários normais de expediente". Segundo a presidente do sindicato, Eliane de Fátima Inácio, a determinação é irresponsável. "A pandemia não acabou, por mais que muitos tenham aberto a porteira. Pra que fazer as pessoas irem à escola, para fazer nada?", questiona.

Eliane afirma que um dos argumentos da gestão pública municipal é de que é preciso fazer rematrícula. Entretanto, todo o processo de rematrícula pode ser feito online. Os trabalhadores da educação retornaram às atividades presenciais nessa segunda-feira (19). Em suas redes sociais, o Sindicato afirma que não há garantia de segurança para os trabalhadores, pois faltam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Segundo o ofício, os diretores de escola, coordenadores de turno, auxiliares de secretaria escolar, de creche e de serviços gerais devem cumprir integralmente a carga horária de trabalho. Já os servidores que atuam como mediadores dos laboratórios de informática educativa deverão cumprir carga horária semanal, de acordo com o cronograma estabelecido pela coordenação do Núcleo Tecnológico Municipal (NTM). 

Os supervisores escolares e professores que desempenham a função de assessoramento pedagógico têm que fazer atendimento presencial três dias por semana, complementando o restante da carga horária com trabalho home office. No que diz respeito aos professores, eles devem cumprir a carga horária semanal de planejamentos. 

Resposta ao Ministério Público

O Sindicato dos Servidores denunciou a gestão do prefeito Sérgio Meneguelli ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a volta dos servidores pertencentes ao grupo de risco às atividades presenciais, em primeiro de outubro. O retorno foi estabelecido por meio do Decreto nº 24.546, de 29 de setembro.

Segundo Eliane, o MPT acionou a prefeitura para esclarecer essa questão, dando um prazo de 10 dias, que termina nessa sexta-feira (23).

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Comentários: 6

MARCELO LUIZ DA SILVA em Sexta, 23 Outubro 2020 13:55

Infelizmente certos tipos de servidores públicos me dá nojo, prestam concursos não para trabalhar, mas pra mamar do dinheiro só povo querem ficar em casa ganhando sem trabalhar. Só pensam nos seus próprios umbigos e não pensam quantos pais já perderam os empregos e muitos não tem como trabalhar com os filhos em casa, não tem renda para ficar em casa recebendo como eles. Vão trabalhar seus vagabundos.

Infelizmente certos tipos de servidores públicos me dá nojo, prestam concursos não para trabalhar, mas pra mamar do dinheiro só povo querem ficar em casa ganhando sem trabalhar. Só pensam nos seus próprios umbigos e não pensam quantos pais já perderam os empregos e muitos não tem como trabalhar com os filhos em casa, não tem renda para ficar em casa recebendo como eles. Vão trabalhar seus vagabundos.
Visitante em Sexta, 23 Outubro 2020 14:41

Os servidores públicos da área escolar, aparentemente gostaram muito de ficar em casa, e agora vão lutar por uma folguinha ainda maior.

Não duvido que façam greves e quarentena daqui há um ano, quando um aluno saudável espirrar no corredor.

Preguiçosos!

Os servidores públicos da área escolar, aparentemente gostaram muito de ficar em casa, e agora vão lutar por uma folguinha ainda maior. Não duvido que façam greves e quarentena daqui há um ano, quando um aluno saudável espirrar no corredor. Preguiçosos!
Fátima Maria em Sexta, 23 Outubro 2020 19:58

Lote de vagabundo nunca trabalharam e agora é que menos eles querem trabalhar com desculpa de Pandemia, pois o certo seria já que não querem pegar no batente o justo seria ficar sem salário. Bando de desocupados preguiçosos e vagabundos.

Lote de vagabundo nunca trabalharam e agora é que menos eles querem trabalhar com desculpa de Pandemia, pois o certo seria já que não querem pegar no batente o justo seria ficar sem salário. Bando de desocupados preguiçosos e vagabundos.
Wilton em Sábado, 24 Outubro 2020 14:47

Servidores,falam mal dos governantes,brigam incansavelmente por privilégio,benefícios e aposentadoria, se podessem se aposentavam com um ano de trabalho.

Servidores,falam mal dos governantes,brigam incansavelmente por privilégio,benefícios e aposentadoria, se podessem se aposentavam com um ano de trabalho.
Wilton em Sábado, 24 Outubro 2020 14:54

Os serviços precisam serem feitos,o Brasil conta com vocês, não sejam mercenários,covardes,desumanos.

Os serviços precisam serem feitos,o Brasil conta com vocês, não sejam mercenários,covardes,desumanos.
Eduardo em Domingo, 25 Outubro 2020 18:04

Não se deve generalizar. Sou professor e trabalhei muito durante as aulas não presenciais. Trabalhei além de minha carga horária, todos os dias da semana. Agora estamos trabalhando de forma presencial e não presencial, o trabalho está triplicado. Existem sim servidores sanguessugas, mas tbm existem os servidores q realmente fazem por merecer o salário q recebem. Então não generalizem !!! Muito cuidado ao julgar as pessoas sem saber .

Não se deve generalizar. Sou professor e trabalhei muito durante as aulas não presenciais. Trabalhei além de minha carga horária, todos os dias da semana. Agora estamos trabalhando de forma presencial e não presencial, o trabalho está triplicado. Existem sim servidores sanguessugas, mas tbm existem os servidores q realmente fazem por merecer o salário q recebem. Então não generalizem !!! Muito cuidado ao julgar as pessoas sem saber .
Visitante
Sexta, 19 Abril 2024

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