Segunda, 29 Abril 2024

Valorização salarial dos profissionais deve ser prioridade, defende Sindiupes

casagrande_cinza_heliofilho_secom Hélio Filho/Secom

O governador Renato Casagrande (PSB) anunciou nesta sexta-feira (25) a concessão de Bônus Fundeb no valor de R$ 7,2 mil aos profissionais da Rede Estadual de Ensino. O projeto de lei foi encaminhado para apreciação da Assembleia Legislativa, juntamente com o que concede abono salarial de R$ 1,5 mil aos demais servidores públicos do Executivo Estadual. Embora o rateio das sobras do Fundeb tenha sido pleiteado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), a entidade defende a valorização profissional como prioridade.

Caso o projeto seja aprovado, o pagamento será ainda em dezembro, contemplando cerca de 19 mil profissionais. A diretora Administrativa e Financeira do Sindiupes, Noêmia Simonassi, relata que, como o recurso do Fundeb voltado para pagamento de profissionais aumentou de 60% para 70%, em negociação com a gestão estadual, a entidade defendeu que se sobrasse alguma quantia, deveria ser dividida entre os trabalhadores em forma de bônus. Entretanto, a dirigente sindical defende que a valorização salarial deve ser prioridade, e não pagamento de bônus.

O também diretor do Sindiupes, Paulo Loureiro, destaca que o sindicato continuará defendendo que o recurso seja investido em melhoria salarial, proporcionando "uma aposentadoria mais tranquila, com maior poder de compra", beneficiando tanto os trabalhadores da ativa quanto os aposentados, pois, assim, esses últimos também seriam contemplados, ao contrário do que acontece com o pagamento do bônus, ao qual não têm direito.

Em 2021, foi aprovada na Assembleia Legislativa a proposta de reajuste na carreira dos professores com nível superior que recebem por subsídio, a ser aplicado de forma retroativa nos vencimentos a partir de janeiro de 2021. Essa iniciativa, aponta Noêmia, diferentemente do bônus, beneficiou os aposentados que estão na tabela de subsídio. A correção foi de 25% para o subsídio inicial, que saltou de R$ 2,1 mil para R$ 2,7 mil. Nos demais estratos da carreira, há variações no percentual, chegando a uma média geral de 18,5%.

Na rede municipal, somente Ibatiba, no Caparaó, anunciou pagamento de Bônus Fundeb. O valor, de R$ 25 mil, foi proposto pela gestão de Luciano Pingo (Pros) por meio do PL nº 27/2022, aprovado por unanimidade em sessão extraordinária, nessa segunda-feira (21). Em agosto último, foi anunciado reajuste de 20% para o magistério, retroativo ao mês de janeiro de 2022. Também foi anunciado o bônus-desempenho de R$ 5 mil, valor único, referente ao período de fevereiro a julho de 2022.

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Comentários: 3

Só Fabio em Sexta, 25 Novembro 2022 18:27

Pô! A matéria é sobre o sindicato e vcs colocam foto do governador!!!

Pô! A matéria é sobre o sindicato e vcs colocam foto do governador!!!
José Paulo Horsth em Segunda, 28 Novembro 2022 20:57

Boa noite. Sou professor do RJU 2000. Atualmente sou mucipalizado, mas meus vencimentos são pagos pelo estado. Mas esse bônus não recebi o ano passado. E este ano ficarei de fora novamente.

Boa noite. Sou professor do RJU 2000. Atualmente sou mucipalizado, mas meus vencimentos são pagos pelo estado. Mas esse bônus não recebi o ano passado. E este ano ficarei de fora novamente.
Estanismar Santos em Quinta, 08 Dezembro 2022 10:25

O problema é que o o governador diz ter dado reajuste de 6% e janeiro de 2022, quando deve mais 43% desde seu primeiro mandato passando pelo governo de PH até o seu segundo mandato. Mas antes do 6% em janeiro de 2022 , em janeiro de 2021, rebaixou a tabela do subsídio do magistério passando de a quantidade de referências de 16 para 15. E, e o valor da referência também foi rebaixada de 3% para 2%. Essa diferença foi maior para os professores iniciais, que receberam essa diferença em dinheiro a partir de novembro de 2021, foi um ledo engano de reajuste salarial. Em janeiro de 2022 o governador negou aos professores da rede estadual o percentual de reajuste dado pelo MEC aos níveis superiores ao básico que compõe a estrutura da tabela do subsídio salarial do magistério estadual provocando uma grande diferença entre o salário por vencimento e o salário por subsídio. E preciso rever essas desigualdades, inclusive àqueles/as aposentados/as desse precioso segmento educacional, e, o verdadeiro significado de educação de qualidade, na prática!

O problema é que o o governador diz ter dado reajuste de 6% e janeiro de 2022, quando deve mais 43% desde seu primeiro mandato passando pelo governo de PH até o seu segundo mandato. Mas antes do 6% em janeiro de 2022 , em janeiro de 2021, rebaixou a tabela do subsídio do magistério passando de a quantidade de referências de 16 para 15. E, e o valor da referência também foi rebaixada de 3% para 2%. Essa diferença foi maior para os professores iniciais, que receberam essa diferença em dinheiro a partir de novembro de 2021, foi um ledo engano de reajuste salarial. Em janeiro de 2022 o governador negou aos professores da rede estadual o percentual de reajuste dado pelo MEC aos níveis superiores ao básico que compõe a estrutura da tabela do subsídio salarial do magistério estadual provocando uma grande diferença entre o salário por vencimento e o salário por subsídio. E preciso rever essas desigualdades, inclusive àqueles/as aposentados/as desse precioso segmento educacional, e, o verdadeiro significado de educação de qualidade, na prática!
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