Domingo, 28 Abril 2024

Eleição na OAB/ES vira caso de polícia

Eleição na OAB/ES vira caso de polícia

A pouco mais de uma semana das eleições na seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES), a disputa pela presidência ganhou contornos de uma trama policialesca. No final da tarde dessa terça-feira (20), o advogado André Luiz Moreira, que lidera a chapa de oposição “Por uma Ordem dos Advogados”, protocolou uma queixa-crime no Ministério Público Federal (MPF) solicitando a identificação e responsabilização criminal do autor de três e-mails anônimos, disseminados na última semana, com mensagens falsas sobre a chapa.  



De acordo com a denúncia, o autor das mensagens falsas teria simulado um falso diálogo entre dois advogados – um deles, Marcos Vervloet Dessaune, que também assina a notícia-crime – que acabou sendo repassado para uma lista de advogados, autoridades do Poder Judiciário, funcionários da OAB/ES e jornalistas. 



As mensagens reproduziam supostas promessas eleitorais da chapa de André Moreira, que classificou a manobra criminosa como uma tentativa de ridicularização de sua candidatura. Entre as falsas promessas estariam a aquisição de carros de luxo para deslocamento de advogados; convênios para compra de ternos de marcas de grife, como Gucci, Dolce & Gabbana, Hugo Boss e Yves Saint Laurent, com desconto de 50% e a montagem de salas da OAB com TVs de LED de 60 polegadas e cadeiras massageadoras. 



Em outros e-mails anônimos, o texto trazia denúncias de supostas irregularidades contra o atual presidente da Ordem, Homero Junger Mafra, candidato à reeleição pela chapa “A voz do advogado”, atentados à honra de advogados e até mesmo o anúncio da divulgação futura de “dossiês comprometedores” sobre vários advogados. 



Em nota de esclarecimento divulgada entre os advogados, a chapa “Por uma Ordem dos Advogados” repudiou os atos classificados como uma tentativa de prejudicar o processo eleitoral da entidade. “Esclarecemos que já adotamos as medidas cabíveis perante o Ministério Público Federal, para que sejam rapidamente identificados e processados criminalmente os verdadeiros autores dos referidos e-mails”, narra o trecho final do texto.

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