Domingo, 05 Mai 2024

Ministério Público amplia contrato de terceirização de mão de obra

Ministério Público amplia contrato de terceirização de mão de obra

Depois de ser alvo de investigações pelo órgão de controle externo em Brasília, o Ministério Público Estadual (MPES) voltou a ampliar os acordos de contratação de mão de obra terceirizada na instituição. No final da última semana, o procurador-geral de Justiça Eder Pontes da Silva fechou o 13º aditivo ao contrato com a empresa mineira Elite Serviços Ltda. O acordo que já ultrapassa R$ 5 milhões seguirá até o mês de abril.



Segundo o aditivo publicado no Diário Oficial do Estado, a instituição vai contar com o fornecimento de auxiliares operacionais – funcionários nas áreas de limpeza e manutenção – por mais dois meses. A extensão do contrato terá vigência a partir do próximo dia 21. O acordo original (contrato n° 126/2009) foi assinado no dia 29 de setembro de 2009.



Dados do portal da transparência do MPES revelam que, desde a assinatura, o acordo já consumiu R$ 5.069.684,24 em verbas da instituição. Ao todo, o contrato prevê o fornecimento de 197 funcionários terceirizados distribuído nas sedes das promotorias no interior do Estado e até no prédio da Procuradoria-Geral de Justiça – local onde fica a sede do MPES, na Enseada do Suá, em Vitória.



Esse não é o único contrato de terceirização dentro do Ministério Público junto à empresa mineira. Apesar do expediente da terceirização ter sido alvo de recomendações do Conselho Nacional do Ministério Publico (CNMP), o MP capixaba mantém outro acordo (contrato n° 017/2010) no valor de R$ 4.774.999,00, desde março de 2010.



Este vínculo prevê o fornecimento de auxiliares administrativos que atuam ao lado dos membros – promotores e procuradores de Justiça – até mesmo em funções de assessoria, hipótese vedada pela legislação. O escândalo dos terceirizados no MPES foi denunciado em 2007.



Na época, a instituição possuía um número de terceirizados muito superior ao de servidores comissionados, excluídos desta relação os 331 funcionários contratados de forma mascarada pela Elite Serviços. A principal crítica era de que os trabalhadores eram registrados como prestadores de serviços gerais, sempre utilizados para trabalhadores do setor da manutenção ou limpeza, mas atuavam em setores tidos como a “espinha dorsal” da instituição.

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