Domingo, 28 Abril 2024

Procurador-geral oficializa arquivamento de inquérito contra deputados e prefeitos

Procurador-geral oficializa arquivamento de inquérito contra deputados e prefeitos

O procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, oficializou, nessa terça-feira (13), o arquivamento do inquérito policial contra os deputados e prefeitos com suspeita de participação nas fraudes reveladas na Operação Derrama. No comunicado, o chefe do Ministério Público Estadual (MPE) informa que a instauração de novo inquérito contra os deputados Theodorico Ferraço (DEM) e José Carlos Elias (PTB), além dos três prefeitos investigados, será solicitada em um novo ofício.



O texto foi publicado na edição desta quarta-feira (13) do Diário Oficial do Estado, véspera do possível início da análise da manifestação de Eder Pontes pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), como determinou o relator do inquérito, desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa. O caso poderá ser levantado na pauta de julgamento da sessão marcada para esta quinta-feira (14).



Além do presidente da Assembleia, foram arquivadas as investigações contra o deputado estadual José Carlos Elias (PTB) – ex-prefeito de Linhares –, e os atuais prefeitos Rogério Feitani (PMN), de Jaguaré; Marcelo Coelho (PDT), de Aracruz; e Jander Nunes Vidal (PSDB), de Marataízes. No entanto, o destino dos demais envolvidos na Operação Derrama deve ser decidido pelos desembargadores.



Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas pelos delegados do Núcleo de Repressão ao Crime Organizado e à Corrupção (Nuroc), da Polícia Civil – entre eles, sete ex-prefeitos que ficaram 50 dias presos em decorrência do escândalo. As investigações apontaram que a empresa de consultoria CMS prestou serviços em pelo menos oito prefeituras capixabas desde o início de 2000.



Durante a queda de braço entre Ministério Público e o Tribunal de Justiça, Eder Pontes chegou a pedir a manutenção da prisão de alguns envolvidos – entre eles, os sócios da CMS, Cláudio Múrcio Salazar Pinto e Cláudio Múrcio Salazar Pinto Filho –, mas não há certeza até mesmo sobre um eventual desmembramento das investigações. O chefe do MPE sugeriu o deslocamento das ações da Promotoria da Capital para as comarcas do município, dificultando ainda mais o enquadramento do caso como uma possível rede criminosa, como indicaram os delegados do Nuroc no inquérito. 

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