Sexta, 17 Mai 2024

Baianos 'invadem' o litoral capixaba atrás de lambretas

Uma intensa migração de marisqueiros baianos foi observada em direção ao litoral capixaba, sobretudo nas regiões de manguezais. O que os atrai é a amêijoa lambreta, um molusco muito apreciado na culinária baiana, sobretudo por suas propriedades afrodisíacas. Embora a iguaria seja muito apreciada entre os baianos, não é consumido em terras capixabas. 

 
O fato é que a captura desenfreada da lambreta no estado vizinho acabou provocando o decréscimo da população do marisco nos mangues locais. Entretanto, a extração não foi freada e o consumo também não diminuiu. 
 
Os mangues capixabas têm abundância do marisco, uma vez que ele não é consumido por aqui. Diante da escassez em sua terra, os baianos desceram o litoral para realizar a extração ilegal no Estado. 
 
Estima-se que cerca de 500 quilos por dia são extraídos somente nos mangues do município de Vitória, de onde os marisqueiros já retiraram caçambas de caminhonetes carregadas de lambretas que eram levadas à Bahia, onde o marisco vira um petisco muito procurado em bares e restaurantes.
 
Entretanto, como já aconteceu no estado natal dos exploradores, o marisco também está se tornando escasso na Capital capixaba. Atrás de novos nichos de lambretas o foco dos marisqueiros está mudando e a área de interesse passou a ser o litoral sul do Estado, em regiões próximas a Anchieta e Marataízes. 
 
A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Vitória (Semmam) foi quem detectou a presença dos marisqueiros no litoral capixaba e, inclusive, está alertando as prefeituras locais acerca da ação predatória dos vizinhos baianos. 

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