Sexta, 03 Mai 2024

Bloco Ambiental definirá pautas para próximos protestos em Vitória

Bloco Ambiental definirá pautas para próximos protestos em Vitória
Os integrantes do Bloco Ambiental criado durante os protestos populares no Estado, e que agrega diversas entidades ambientalistas, se reunirá nesta quarta-feira (31), às 19 horas, na Assembleia Legislativa (9º andar), para fazer um levantamento de novas pautas para os próximos atos programados para a Capital. 



Na ocasião, também será definido outro nome para o grupo e a preparação para o "Seminário Popular do Movimento Não é por 20 centavos, é por direitos ES", que será realizado neste sábado (3), das 8h30 às 20h, em local ainda indefinido - provavelmente na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O encontro irá discutir as reivindicações da população em grupos de trabalhos específicos e deliberar sobre os próximos encaminhamentos das mobilizações. Também haverá atividades culturais. O seminário é preparatório para o próximo ato dos militantes, marcado para o próximo dia 6 (quarta-feira).

 
O Bloco Ambiental começou a se reunir no Terceiro Ato Unificado, no dia 28 de junho, que saiu da Ufes em direção à Prefeitura de Vitória e à Rede Gazeta e, mais uma vez, foi violentamente dispersado pelo choque da Polícia Militar.
 
Como resultado das bandeiras levantadas pelas entidades, no dia 9 de julho o SOS Espírito Santo Ambiental protocolou na Assembleia Legislativa um manifesto produzido durante a manifestação e assinado por todas as associações ambientalistas presentes. No dia seguinte, o mesmo documento foi protocolado no Palácio da Fonte Grande, sede do governo do Estado, direcionado ao governador Renato Casagrande.
 
Além de denunciar o despreparo do governo para lidar com as manifestações, os ambientalistas criticaram o que consideram uma "péssima gestão" da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Seama), que já passou pelas mãos de três gestores só neste ano, e do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), envolvido em casos de assédio moral e flexibilização na aplicação de multas às grandes poluidoras, além da inoperância do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) que, segundo elas, tem atuado como mera instância de concessão de licenciamentos ambientais a empreendimentos poluidores. Outras críticas feitas pelos ambientalistas são referentes à massiva construção de portos no litoral capixaba

 
Mas o arquivamento da CPI do Pó Preto, que objetivava encontrar os responsáveis pelos altos índices de poluentes (sobretudo de poeira particulada) na região da Grande Vitória, continua sendo a principal crítica das entidades, que prometem não descansar enquanto não forem tomadas medidas técnicas, científicas e políticas eficazes contra a poluição e o descaso ao meio ambiente, praticados principalmente pela Vale e ArcelorMittal.



 

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