Sexta, 26 Abril 2024

Campanha contra agrotóxicos convoca mutirão para abaixo-assinado

Campanha contra agrotóxicos convoca mutirão para abaixo-assinado

Desde 2008, o Brasil ocupa o “grandioso” posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Hoje, cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de venenos por ano. Existem, no Brasil, 15 princípios ativos de agrotóxicos já proibidos em muitos outros países, por serem nocivos à saúde humana e poderem, inclusive, causar vários tipos de câncer, problemas de fertilidade e outros males.

 
Desde o dia 7 de abril de 2011, diversos movimentos, entidades, instituições de pesquisa e outros atores constroem a “Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida”, que visa a sensibilizar a população sobre os riscos que os venenos representam, tanto para a saúde quanto ao meio ambiente, bem como formular propostas para barrar o avanço e frear o uso dos agrotóxicos no Brasil.
 
Os militantes querem, no aniversário de dois anos da campanha, entregar à presidente Dilma Rousseff um abaixo-assinado com um milhão de assinaturas exigindo o banimento dos 15 princípios ativos – ou, como está sendo chamado pela convocatória, o “banimento dos banidos” –, no intuito de proibir a importação, fabricação, comercialização distribuição dos venenos.
 
São agrotóxicos como o Endossulfan e o Metamidofós, proibidos em cerca de 45 países, entre eles a União Europeia, Japão, EUA, Índia, Sudão, Burkina Fasso, Cabo Verde, Senegal, Austrália e Canadá.
 
De 7 a 15 de março, a campanha vai realizar um mutirão em todo o País para o recolhimento das assinaturas. Em Vitória, o comitê estadual convoca o recolhimento das assinaturas para a semana de 11 a 15 de março, na saída do Restaurante Universitário do campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Estado (Ufes).
 
Compõem a campanha entidades como o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), diversas universidades federais, entidades sindicais e ONGs.
 

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