Governador promete plano de neutralidade de carbono no Estado até 2022
"Como nós vamos chegar em 2050, no Espírito Santo, com neutralidade de carbono? (...) Estamos elaborando um plano agora, para que a gente possa incentivar a energia renovável, aumentar o reflorestamento e atuar para ter mais eficiência energética", ressaltou o governador Renato Casagrande (PSB), em pronunciamento virtual feito na tarde desta quarta-feira (3) da cidade de Glasgow, na Escócia, onde participa da 26° Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática (COP-26).
O governador enfatizou a importância de os estados brasileiros terem seu plano estadual e prometeu a construção de um no Espírito Santo até 2022, com uma prestação de contas ano após ano. "Eu, como presidente do consórcio [Brasil Verde], vou trabalhar para que todos os estados tenham esse tipo de compromisso, de elaboração desse plano", garantiu.
O alcance da neutralidade de carbono é um dos principais temas da COP-26. "É você chegar em 2050 e emitir carbono na mesma quantidade que você sequestra carbono, com floresta por exemplo, com redução de desmatamento. A grande contribuição do Brasil neste momento até 2030 é zerar o desmatamento. É uma contribuição que o Brasil pode dar ao Brasil mesmo e à própria humanidade", apontou o governador.
Nesta quinta-feira (4), Casagrande participará de uma reunião sobre assunto com o príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra. O encontro integra a agenda da Conferência das Nações Unidas, que começou nessa segunda-feira (1). O líder capixaba promete discutir as metas para neutralidade do carbono, uma das pautas do Consórcio Brasil Verde, criado recentemente para discutir as mudanças climáticas entre os governadores.
Na reunião com o herdeiro britânico, Casagrande poderá falar por até 10 minutos. "O príncipe Charles tem uma fundação que trabalha com esse objetivo, então ele me convidou e vou participar como governador do Espírito Santo, mas também como presidente do consórcio", explicou.
Casagrande foi convidado juntamente com outros governadores que assumiram o compromisso de neutralidade do carbono até 2050. "Falarei pelos governadores e terá empresários, outras lideranças do Brasil, para que a gente possa também apresentar os nossos projetos e o que estamos fazendo ao príncipe Charles, que é um militante dessa área das mudanças climáticas", ressaltou.
O governador enfatizou a importância de os estados brasileiros terem seu plano estadual e prometeu a construção de um no Espírito Santo até 2022, com uma prestação de contas ano após ano. "Eu, como presidente do consórcio [Brasil Verde], vou trabalhar para que todos os estados tenham esse tipo de compromisso, de elaboração desse plano", garantiu.
O alcance da neutralidade de carbono é um dos principais temas da COP-26. "É você chegar em 2050 e emitir carbono na mesma quantidade que você sequestra carbono, com floresta por exemplo, com redução de desmatamento. A grande contribuição do Brasil neste momento até 2030 é zerar o desmatamento. É uma contribuição que o Brasil pode dar ao Brasil mesmo e à própria humanidade", apontou o governador.
Nesta quinta-feira (4), Casagrande participará de uma reunião sobre assunto com o príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra. O encontro integra a agenda da Conferência das Nações Unidas, que começou nessa segunda-feira (1). O líder capixaba promete discutir as metas para neutralidade do carbono, uma das pautas do Consórcio Brasil Verde, criado recentemente para discutir as mudanças climáticas entre os governadores.
Na reunião com o herdeiro britânico, Casagrande poderá falar por até 10 minutos. "O príncipe Charles tem uma fundação que trabalha com esse objetivo, então ele me convidou e vou participar como governador do Espírito Santo, mas também como presidente do consórcio", explicou.
Casagrande foi convidado juntamente com outros governadores que assumiram o compromisso de neutralidade do carbono até 2050. "Falarei pelos governadores e terá empresários, outras lideranças do Brasil, para que a gente possa também apresentar os nossos projetos e o que estamos fazendo ao príncipe Charles, que é um militante dessa área das mudanças climáticas", ressaltou.
A reunião com o príncipe Charles também marcará o lançamento oficial do Consórcio Brasil Verde. Para o Governo do Estado, o encontro é o início de uma cooperação mais ampla entre a Sustainable Markets Initiative (SMI), entidade criada pelo príncipe Charles, e o Brasil. O herdeiro enviou uma carta ao governador Renato Casagrande destacando a importância das discussões em torno de uma economia sustentável.
"Na corrida para a COP-26, observei a notável liderança dos estados brasileiros, cidades e empresas que se inscreveram na campanha Corrida para Zero (Race to Zero). Ao mesmo tempo, os investidores em todo o mundo estão cada vez mais se voltando para investimentos sustentáveis, direcionando o financiamento privado de forma a permitir a transição para um sistema de baixo carbono. Isso não é bom apenas para o planeta, é um bom negócio. Já se foram os dias em que se fazia um investimento sustentável significava assumir um risco financeiro – o inverso agora é frequentemente verdadeiro", diz um dos trechos da carta.
O governador também se reunirá com o adjunto do secretário especial de mudanças climáticas dos Estados Unidos, John Kerry, e com o ministro de Meio Ambiente da China. "Nós não temos mais tempo. Nosso tempo é agora. Não podemos fazer no futuro. O que a gente tem que fazer é agora, não é amanhã", convocou.
Na comitiva capixaba da COP-26, além do governador, estão o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabricio Machado, e a diretora presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Cristina Engel. A agenda se encerra nesta quinta-feira.
Na segunda, primeiro dia da conferência, o governador capixaba afirmou que o Brasil pode zerar o desmatamento até 2030. "Eu ajudei na construção de uma proposta que a sociedade civil está debatendo na Conferência, que a gente possa ser mais audacioso, o Brasil zerar o desmatamento até 2030, que com certeza se tiver decisão política, consegue. Não é decisão política só do governo federal, é também dos estados, governadores, prefeitos, deputados, sociedade brasileira. Se a gente conseguir zerar o desmatamento, já permite que o Brasil reduza até 2030 mais de 60% de suas emissões", enfatizou.
"Na corrida para a COP-26, observei a notável liderança dos estados brasileiros, cidades e empresas que se inscreveram na campanha Corrida para Zero (Race to Zero). Ao mesmo tempo, os investidores em todo o mundo estão cada vez mais se voltando para investimentos sustentáveis, direcionando o financiamento privado de forma a permitir a transição para um sistema de baixo carbono. Isso não é bom apenas para o planeta, é um bom negócio. Já se foram os dias em que se fazia um investimento sustentável significava assumir um risco financeiro – o inverso agora é frequentemente verdadeiro", diz um dos trechos da carta.
O governador também se reunirá com o adjunto do secretário especial de mudanças climáticas dos Estados Unidos, John Kerry, e com o ministro de Meio Ambiente da China. "Nós não temos mais tempo. Nosso tempo é agora. Não podemos fazer no futuro. O que a gente tem que fazer é agora, não é amanhã", convocou.
Na comitiva capixaba da COP-26, além do governador, estão o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabricio Machado, e a diretora presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Cristina Engel. A agenda se encerra nesta quinta-feira.
Na segunda, primeiro dia da conferência, o governador capixaba afirmou que o Brasil pode zerar o desmatamento até 2030. "Eu ajudei na construção de uma proposta que a sociedade civil está debatendo na Conferência, que a gente possa ser mais audacioso, o Brasil zerar o desmatamento até 2030, que com certeza se tiver decisão política, consegue. Não é decisão política só do governo federal, é também dos estados, governadores, prefeitos, deputados, sociedade brasileira. Se a gente conseguir zerar o desmatamento, já permite que o Brasil reduza até 2030 mais de 60% de suas emissões", enfatizou.
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