Sexta, 26 Abril 2024

Conselhos ambientais renovam quadro de ONGs para biênio 2022-2023

fabricio_herick_machado_seama Seama

Resultou em uma significativa renovação de nomes a escolha das organizações não governamentais (ONGs) voltadas à defesa e proteção do meio ambiente que irão representar a sociedade civil nos conselhos ambientais do Espírito Santo. A eleição foi convocada pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e presidente dos conselhos, Fabricio Hérick Machado, e foi realizada nessa terça-feira (1) em Vitória. 

Os conselheiros designados para o biênio 2022-2023 vêm de dezesseis organizações com atuação em diferentes regiões do Estado. Outras seis participaram da votação, sem ocupar cadeiras, e seis se ausentaram. Somam 29 as ONGs regularmente inscritas no Cadastro Estadual das Entidades Ambientalistas do Estado do Espírito Santo (CEEA), instituído pela Lei n. 5.355/96, segundo atualização feita em janeiro deste ano. 

Muitas assumem a tarefa pela primeira vez, como é o caso da Associação Amigos da Justiça, Cidadania, Educação e Arte; Associação dos Artesões da Barra do Riacho; Associação Ekobé Brasil; Sociedade dos Amigos do Vale do Castelo (Savac); Instituto Nós Mulheres; Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Social e Econômico (Iba); e Instituto Kautsky. 

Outras já assumiram cadeira anteriormente, mesmo sendo bastante jovens, como a Associação dos Pescadores e Extrativistas e Remanescentes de Quilombo de Degredo (Asperqd), primeira Assessoria Técnica Independente (ATI) contratada no território capixaba para auxiliar as comunidades atingidas pelo crime socioambiental provocado pela Samarco/Vale-BHP no Rio Doce. 

Além disso, algumas já possuem um tempo maior de fundação e de reconhecimento entre os pares, seja por experiências em outros espaços de participação social ou pelo próprio histórico de militância e ações realizadas, como a Associação Ecológica Força Verde (AEFV); o Grupo de Desenvolvimento Humano e Ambiental (Instituto Goiamum); o Instituto Ambiental Reluz; o Instituto Marcos Daniel; e o Instituto Terra (IT). 

Já entre as mais experientes, seja na representação nos conselhos, seja em outras formas de mobilização social, e que ficaram de fora das cadeiras, desta vez estão a Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema); a Associação Ambiental Voz da Natureza (AA Voz da Natureza); a Associação Nacional dos Amigos do Meio Ambiente (Anama); a Juntos SOS ES Ambiental (SOS Ambiental) e a Sociedade Sinhá Laurinha.

O Cadastro Estadual das Entidades Ambientalistas do Estado do Espírito Santo acolhe ainda entidades criadas por médias e grandes empresas.

Confira a seguir a configuração das entidades do CEEA nos conselhos:

Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema): Grupo de Desenvolvimento Humano e Ambiental (Instituto Goiamum); Instituto Marcos Daniel; Associação dos Pescadores e Extrativistas e Remanescentes de Quilombo de Degredo (Asperqd)

Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema I): Grupo de Desenvolvimento Humano e Ambiental (Instituto Goiamum); Associação Ekobé Brasil; Associação dos Pescadores e Extrativistas e Remanescentes de Quilombo de Degredo (Asperqd)

Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema II): Grupo de Desenvolvimento Humano e Ambiental (Instituto Goiamum); Instituto Terra (IT); Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Social e Econômico (Iba)

Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema III): Associação dos Artesões da Barra do Riacho; Associação Amigos da Justiça, Cidadania, Educação e Arte; Instituto Nós Mulheres

Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema IV): Grupo de Desenvolvimento Humano e Ambiental (Instituto Goiamum); Sociedade dos Amigos do Vale do Castelo (Savac); Instituto Ambiental Reluz

Conselho Regional de Meio Ambiente (Conrema V): Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Social e Econômico (Iba); Instituto Kautsky; Associação Ecológica Força Verde (AEFV)

Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH): Associação Amigos da Justiça, Cidadania, Educação e Arte; Associação Ecológica Força Verde (AEFV); Associação dos Pescadores e Extrativistas e Remanescentes de Quilombo de Degredo (Asperqd)

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Comentários: 1

Edmar de Azevedo Nunes em Quarta, 02 Fevereiro 2022 10:32

ONG , não acredito nessas entidades inclusive pela forma de agir, prestações. de contas. Inclusive servem de instrumentos partidários . São caixa preta, uma verdadeira maneira de arrancar dinheiro público e de empresas.

ONG , não acredito nessas entidades inclusive pela forma de agir, prestações. de contas. Inclusive servem de instrumentos partidários . São caixa preta, uma verdadeira maneira de arrancar dinheiro público e de empresas.
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