Sexta, 19 Abril 2024

Emissão de poeira da Vale será discutida nesta terça-feira

Emissão de poeira da Vale será discutida nesta terça-feira

Nesta terça-feira (14), a Associação dos Moradores e Proprietários da Ilha do Boi (Ampib) e a Comissão de Acompanhamento do Termo de Compromisso Ambiental se reunirão com representantes da Vale para acompanhar a apresentação da empresa sobre os gastos com ações de controle ambiental, em Vitória. A reunião deverá contar com a presença de lideranças da Ilha do Boi, Ilha do Frade e Enseada do Suá. O encontro enfrenta resistência de ambientalistas. 




A reunião faz parte das iniciativas da empresa para expor às comunidades de Vitória os investimentos feitos pela empresa no controle ambiental. Porém, segundo ambientalistas, as ações da Vale não passam de medidas exigidas por lei, reivindicações cobradas há mais de 10 anos pela sociedade civil organizada e, sobretudo, por medidas que condicionam a ampliação de suas atividades no Complexo de Tubarão.



Na prática, explicam eles, a reunião é uma prestação de conta sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre mineradora e Ministério Público Estadual (MPES), exigindo a adoção de medidas de controle para suas emissões atmosféricas. 



Apesar dos investimentos anunciados pela siderúrgica, os ambientalistas alertam que a poluição emitida pela mineradora está acima do que é permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, eles alegam que enquanto a mineradora ressalta seus investimentos, pontos importantes deste debate, como a composição do pó preto que chega a casa dos capixabas; o volume de poeira emitido e a eficiência da WindFence se mantêm estagnadas.  

"É importante que a sociedade acompanhe o debate com bom senso, consciente de que qualidade de vida é um direito e não um favor", ressaltam os ambientalistas.

A reunião será realizada às 18 horas desta terça (14), na sede da Ampib, na Ilha do Boi. 

Novos padrões

O Grupo de Trabalho Interinstitucional – GTI Respira Vitória também se reunirá nesta terça-feira (14) para discutir novos padrões para as emissões atmosféricas na cidade de Vitória. O objetivo é criar padrões de monitoramento e licenciamento mais rigorosos que a legislação ambiental e, sobretudo, compatíveis com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A informação é que nem o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) nem as empresas se esforçam para atingir os limites máximos de poluição previstos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), prejudicando a saúde dos capixabas. 

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