Domingo, 05 Mai 2024

Evento apresentará consequências das mudanças climáticas em Vitória

Nesta quinta-feira (8), acontecerá o 1º Seminário de Mudanças Climáticas e seus Impactos, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Vitória (Semmam). O evento acontece na programação da GranExpoEs-2013, das 14h às 19h, no Centro de Eventos de Carapina.
 
O debate das mudanças climáticas dialoga com o objetivo final do GTI Respira Vitória, Grupo de Trabalhos Interinstitucionais que tem como objetivo final a formulação de um projeto de lei que estabeleça novos padrões para a qualidade do ar e para as emissões atmosféricas na capital.
 
Na reunião desta terça-feira (6), a procuradora municipal Flávia Marchezini retratou a responsabilidade que a Prefeitura de Vitória tem no restabelecimento dos padrões, lembrando que “há municípios do país, inclusive do interior, que já têm leis sobre as mudanças climáticas. São leis que regulam os gases do efeito estufa (GEE)”.
 
Segundo Cristiane Prizibisczki, em coluna de junho deste ano publicada no site O Eco, alguns especialistas consideram que as cidades consomem cerca de 80% da energia produzida mindialmente.
Na mesma coluna, dados do Banco Mundial dão conta de que 2,6 milhões de toneladas anuais de CO2 - mais do que qualquer país do mundo, com excessão dos Estados Unidos e da China - são gerados somente pelas 50 maiores cidades do mundo, que também concentram um contingente populacional de mais de 500 milhões de habitantes.
 
"É uma reação em cadeia: emitindo mais CO2, elas contribuem para um aumento no efeito estufa, o que muda o comportamento dos fenômenos climáticos, o que provoca mais eventos extremos, que atingem as cidades", conclui a autora.
 
Segundo o inventário do Programa Brasileiro GHG Protocol, estudo desenvolvido no ano passado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, a emissão direta dos GEE não tiveram redução efetiva. A reportagem da Agência Brasil retrata que a queda de 35% no total das emissões em relação a 2011 é devido à falta do inventário de uma das organizações que participou anteriormente da pesquisa.
 
As emissões diretas, medidas pelo estudo, são aquelas que vêm de fontes que podem ser controladas pelas empresas, como a combustão em calderias, fornos, veículos e emissões de refrigeração e do processo produtivo.
 
A indústria de transformação (35%), as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11%), a eletricidade e o gás (7%) e a construção (7%) são os setores que participam com as maiores partes na amostragem do programa.
 
O evento para debater as mudanças climáticas em Vitória é aberto ao público e contará com a apresentação de membros do setor público ligados às ações do meio ambiente, como o Incaper ( que falará sobre “As mudanças climáticas e o Incaper”), a Semmam (Contextualização das Mudanças Climáticas), o Ministério da Integração Nacional (Minimização dos Desastres) e a Defesa Civil, que apresentará dados do trabalho do órgão.

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