Domingo, 05 Mai 2024

Impactos das mudanças climáticas serão debatidos em seminário nesta quinta-feira

O 1º Seminário de Mudanças Climáticas e seus Impactos, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Vitória (Semmam), debaterá, nesta quinta-feira (8), as constantes alterações de tempo e temperatura no planeta. O evento está inserido na programação da GranExpoEs-2013 e será realizado entre às 14h e 19h, no Centro de Eventos de Carapina.
 
O evento apresentará temas como "Contextualização das Mudanças Climáticas", com o doutor em Meteorologia Agrícola e assessor da Semmam Walter Batista Júnior, e "Minimização dos Desastres", com o tenente e diretor do Ministério da Integração Nacional Amim Braun.
 
A Defesa Civil Estadual vai apresentar dados sobre o seu trabalho, por intermédio do coronel e coordenador estadual do órgão, Carlos Marcelo D’Iesp Costa. Já o tema "As mudanças climáticas e o Incaper" será exposto pelo coordenador estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos do Incaper, José Geraldo Ferreira da Silva.
 
O debate das mudanças climáticas dialoga com o objetivo final do Grupo de Trabalhos Interinstitucional Respira Vitória, que tem como objetivo final a formulação de um projeto de lei que estabeleça novos padrões para a qualidade do ar e para as emissões atmosféricas na Capital. No Espírito Santo, contribuem para o aquecimento global principalmente as empresas Vale, ArcelorMittal, Samarco Mineração e Aracruz Celulose (Fibria), com suas emissões de poluentes. 
 
Na reunião desta terça-feira (6), a procuradora municipal Flávia Marchezini retratou a responsabilidade que a Prefeitura de Vitória tem no restabelecimento dos padrões, lembrando que “há municípios do país, inclusive do interior, que já têm leis sobre as mudanças climáticas, que regulam os gases do efeito estufa (GEE)”.
 
Segundo o inventário do Programa Brasileiro GHG Protocol, estudo desenvolvido no ano passado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, divulgado nessa segunda-feira (5), , a emissão direta dos de gases que provocam o efeito estufa não teve redução efetiva em 2012. Dados da Agência Brasil apontam que foram emitidos no período 71,6 milhões de toneladas de gás carbônico, o que representa uma queda de 35% no total de emissões em relação a 2011, mas isso ocorre porque uma grande organização que participava da pesquisa deixou de publicar seu inventário em 2012.
 
As emissões diretas, medidas pelo estudo, são aquelas que vêm de fontes que podem ser controladas pelas empresas, como a combustão em calderias, fornos, veículos e emissões de refrigeração e do processo produtivo. A indústria de transformação (35%), as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11%), a eletricidade e o gás (7%) e a construção (7%) são os setores que participam com as maiores partes na amostragem do programa.
 
O dióxido de carbono é o principal gás que provoca o aquecimento global e é produzido da queima de combustíveis fósseis ou desmatamento.

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