Domingo, 28 Abril 2024

Ocupação do MST no Incra permanece até a próxima segunda-feira

As famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) do acampamento Irmã Dorothy, de Mantenópolis, norte do Estado, continuarão acampadas na sede estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Torquato, Vila Velha, até a próxima segunda-feira (21), quando haverá a oficialização de um pedido de reintegração de posse feito pelo superintendente do órgão, José Cândido Rezende, ao Ministério Público Federal (MPF-ES). Os sem-terras ocupam o Incra desde essa terça-feira (15).
 
Em reunião realizada ontem entre o MPF e o MST, foi confirmada formalização do pedido. Assim, as famílias desocuparão a área, mas continuarão em uma programação de lutas, em Vitória, até que Incra nacional libere a verba para que o órgão no Estado faça as vistorias no norte do Estado. O trabalho deverá ser feito nas fazendas São Mateus (pertencente ao Grupo Simão), Boa Vista e Casa de Tábua, localizadas em Ecoporanga; e em seis áreas do município de Água Doce do Norte identificadas pelos militantes do acampamento Olga Benário, localizado na região.
 
“Estamos pedindo o mínimo, que é a verba para a vistoria”, destacou Roberto Reis, da direção estadual do MST, completando que a luta é árdua, por algo que é simples de ser resolvido. 
 
Os demais militantes que permaneciam no local retornaram às suas residências na tarde desta sexta-feira (18). Eles vieram a Vitória para apoiar a Jornada Nacional realizada em conjunto com outros movimentos sociais do campo, como o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), que teve uma extensa agenda de mobilizações e reuniões durante os três primeiros dias desta semana na Capital.
 
Os militantes, pelo menos, tiveram respostas efetivas que esperavam sobre os processos de reforma agrária em tramitação no Estado. O MPF prometeu acionar a Justiça Federal de São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim para resolver as questões pendentes nessas regiões. Com uma data definida, o MST será chamado para as audiências que julgarão os casos da fazenda Lambari, em Guaçuí; da fazenda Santa Maria, em Presidente Kennedy; e da revisão dos processos das terras requeridas pelo movimento nos municípios de São Mateus e Colatina.

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Segunda, 29 Abril 2024

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