Quarta, 01 Mai 2024

Projeto do Museu Mello Leitão chega ao Senado

Projeto do Museu Mello Leitão chega ao Senado
Após anos de luta de pesquisadores e funcionários do Museu Mello Leitão para a melhoria das condições de pesquisa e manutenção de seu acervo e coleções biológicas, a matéria que o transforma em Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) finalmente foi enviada ao Senado, nessa quarta-feira (21), após longa tramitação na Câmara dos Deputados.
 
O Projeto de Lei nº 7.437/2010 também transfere a gerência do museu do Ministério da Cultura (MinC) para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT). A atual indecisão sobre o real gestor da área prejudica o investimento financeiro na estrutura, que não é feito pelo MinC, desencorajado a investir em uma gestão que irá deixar, e ainda não permite a atuação do MCT.
 
A senadora Ana Rita Esgário (PT) já declarou, em junho deste ano, apoio à proposta e, inclusive, prometeu que acompanhará a tramitação do projeto no Senado. O relator do parecer favorável à transferência na CCJC na Câmara foi o deputado federal César Colnago (PSDB). 
 
No começo desta semana, representantes do Museu de Biologia Mello Leitão e da Associação de Amigos Museu de Biologia Mello Leitão (Sambio) se reuniram com o deputado federal Paulo Foletto (PSB) e com o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jadir José Pela.
 
Ao deputado, foi pedido que empenhasse a bancada capixaba para uma rápida tramitação do projeto no Senado. Já ao secretário, foi solicitado, por meio de um documento, que os editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapes) permitam a participação de pesquisadores que tenham projetos em conjunto com o Mello Leitão, mesmo sem vínculo empregatício com a instituição. Também foi entregue uma lista das necessidades emergenciais do museu, até sua transformação em instituto.
 
O Museu Mello Leitão está localizado em Santa Teresa, na região serrana do Estado, e foi criado pelo naturalista Augusto Ruschi. Desde 1949, reúne coleções de espécies vegetais e animais da Mata Atlântica para pesquisa biológica e educação ambiental. As coleções são o principal acervo que precisa dos investimentos do governo estadual para se manter durante a transição entre as gestões.

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