Uma seqüência de crimes ambientais foi constatada pela equipa da Polícia Ambiental na região serrana do Estado. Ao todo, um único proprietário de terra desmatou, abriu estradas, degradou curso d'água e realizou aradura e aterro de Área de Preservação Permanente (APP), em um área localizada na comunidade de Alto Garrafão, em Santa Maria de Jetibá, divisa com o município de Afonso Cláudio.

A Polícia Ambiental informou que o acusado realizou aradura e aterro em ÁPP, danificando uma área de 1.500 metros quadrados. A degradação foi realizada com a utilização de um trator de esteira e sem autorização dos órgãos ambientais.
O proprietário da área não foi encontrado no momento da fiscalização, mas o caso foi encaminhado à autoridade judiciária do município e ao Ministério Público Estadual da região.
A pena prevista é de detenção, de um a trÊs três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. A multa por executar serviço ou obras em área de preservação permanente, sem a devida licença varia de R$500 mil a R$10 mil. Já pelo corte de árvores a multa pode variar de R$ 5 mil a R$ 20 mil por hectare ou fração, ou R$ 500 por árvore cortada.