Quarta, 01 Mai 2024

Sem respostas do Estado, entidade denuncia poluição do ar ao Ibama

Sem respostas do Estado, entidade denuncia poluição do ar ao Ibama
Sem respostas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), o Grupo SOS Espírito Santo Ambiental protocolou nesta segunda-feira (26) pedido de esclarecimentos ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em relação à poeira de grãos e farelo de sojo provenientes das operações de carregamento dos navios da Vale no Terminal de Produtos Diversos (TPD), no Complexo de Tubarão. 
 
No documento, os membros do grupo evidenciaram que as denúncias já são feitas há 18 meses aos órgãos ambientais estaduais, que não dão esclarecimentos sobre a situação e tampouco tomam atitudes efetivas no sentido de minimizar essas emissões.
 
Todas as denúncias já feitas ao Iema estão no documento enviado ao Ibama. Chama atenção que até o final de outubro de 2001 a Vale, por prazo estipulado por ela mesma, deveria ter realizado “estudo para busca de solução para contenção da poeira no carregamento” que, 12 anos após o prazo estipulado, não foi apresentado.
 
No mesmo documento, a entidade ressalta que os produtos químicos usados nas lavouras de soja podem não só contaminar peixes e aves que se alimentem dos grãos, mas também todo o ecossistema da região. Há fotografias das emissões de outubro e novembro de 2012; e de fevereiro, junho e agosto deste ano.
 
Além disso, a SOS Ambiental evidencia que, com a influência das correntes de ar, o material particulado pode chegar às residências dos moradores da Grande Vitória, devido ao vento nordeste premodinante. A entidade cobra que o Iema pesquise a composição de tal material particulado e os danos que gera à saúde da população. 
 
Em denúncias anteriores, foram pedidos esclarecimentos ao novo presidente do Iema, Tarcísio Foeger, a respeito dos laudos técnicos feitos para manuseio de tal material, afirmando-se que “com certeza este material deve ter resíduos de vários produtos químicos utilizados durante todo o processo produtivo, de estocagem e conservação”. Assim como os demais, que já vêm sendo feitos desde o ano passado, não foi dada nenhuma resposta pela autarquia vinculada à Seama, que tem no comando Diane Rangel. 

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