'Vale e Arcelor fazem o que querem e nem imposto pagam direito'
"Esse tipo de indústria que a Vale faz aqui em Camburi, em Tubarão, é o que tem de mais porco nas indústrias do mundo com relação a minério. Essa prática da Vale aqui não é usada em nenhum lugar mais do mundo. Os equipamentos aqui são ultrapassados, ela mente permanentemente".
Segundo o deputado, enquanto as atenções da sociedade estão voltadas para a pandemia do coronavírus, a mineradora tem se aproveitado para seguir poluindo o meio ambiente da Grande Vitória. "Gostaria de comunicar esse 'falecimento' e pedir um minuto de silêncio pela praia de Camburi, que ganha na sua parte final a destruição causada pela Vale do Rio Doce. O Espírito Santo é um lugar apropriado para esse time de crime porque ninguém faz nada para combater uma empresa criminosa como é a Vale do Rio Doce", criticou, citando postagens feitas em suas redes sociais com fotos e vídeos da praia na manhã desta terça-feira, em que é possível ver a areia tomada por uma camada escura e brilhante de minério de ferro.
O ex-líder do governo na Casa se pronunciou enfaticamente contra as grandes poluidoras do Estado, que há décadas "fazem o que querem e nem imposto pagam direito".
Essas empresas, prosseguiu Enivaldo, "contam com a omissão do Poder Legislativo, com a omissão do Poder Judiciário, porque você nunca consegue uma liminar na Justiça capixaba contra a Terceira Ponte, contra a Vale", repudiou. "A Assembleia Legislativa precisa tomar uma outra posição. Não adianta fazer média, porque essa média se transforma em cadáveres", conclamou.
"A verdade é que a influência que esse pessoal exerce é superior à lógica, porque as pessoas morrem, mas ajudam a Vale; elas cheiram pó, mas ajudam a Vale; comem e bebem esse pó preto o ano inteiro, mas arranjam laudo pra beneficiar a Vale", ironizou.
Após as primeiras palavras de Enivaldo contra as poluidoras, Sergio Majeski (PSB) também se posicionou, evocando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Licenças, do qual é vice-presidente e Enivaldo também integrante.
"O intuito principal [da CPI das Licenças] era investigar o licenciamento dessas empresas e depois tornou-se uma coisa generalizada e perdeu o foco. (...) Vale, ECO... essas grandes empresas fazem e acontecem porque não são tratadas com o rigor da lei, elas sempre encontram formas de ter algum tipo de proteção, de alívio e não sei mais o quê, e vão continuar fazendo", apontou Majeski, referindo-se também ao debate dos deputados sobre a suspensão de parte das obras da ECO-101, apesar da manutenção da cobrança do pedágio, e o anúncio de demissões de empregados pelas empreiteiras contratadas.
"É lastimável, mas acho que nós, enquanto Poder Legislativo, precisamos ser rigorosos naquilo que a gente faz e ter foco e objetivo. Se o objetivo é esse, é esse e nós vamos até o fim. E daí em diante vamos dar encaminhamento a quem de direito, Ministério Público, Judiciário. Mas não dá pra ficar aliviando a situação", afirmou Majeski.
"CPIs avançam e recuam na Assembleia. É logico que a gente sabe que esses recuos são por conta da influência dessas empresas, que começam a acessar senadores, deputados, governador, pra não ir a fundo nas apurações, sempre na alegação de geração de emprego e impostos. A Vale, que não vale mais nada, sempre se justificou com isso. Qualquer coisa que você faz contra essas poluidoras, eles alegam logo a estabilidade dos empregos e de receita", disse Enivaldo.
"A Arcelor e a Vale, o que elas emporcam a Grande Vitória! Elas matam centenas de pessoas todo ano. Criam uma situação hoje de emprego instável. Hoje você ser funcionário da Vale não é nem 10% do que era ser quando era estatal. Hoje a Vale por qualquer razão ameaça funcionários. Não tem nem 50% dos benéficos que os funcionários antigos tinham. E nem sabe mais se ela gera imposto", denunciou.
"Nós estamos assistindo isso há anos e não se tem alternativa pra resolver o problema e não tem nenhum prefeito de Vitória que encara, não tem nenhum prefeito da Serra que encara. Todo mundo quando vai ter audiência com pessoal da Vale e Arcelor, estende tapete vermelho como se eles fossem autoridade, como se eles fossem empresários importantes", provocou.
"Cadê aquele termo de ajuste que assinou com o governador Paulo Hartung? Onde a Vale botou aquilo? E fica esse monte de diretor da Vale com essa cara mais porca na mídia, gastando fortunas com televisão com mídia, dizendo que aprovou um plano, que vai investir milhões. Isso é mentira. Onde é que está o investimento da Vale?", questionou.
Essas empresas, prosseguiu Enivaldo, "contam com a omissão do Poder Legislativo, com a omissão do Poder Judiciário, porque você nunca consegue uma liminar na Justiça capixaba contra a Terceira Ponte, contra a Vale", repudiou. "A Assembleia Legislativa precisa tomar uma outra posição. Não adianta fazer média, porque essa média se transforma em cadáveres", conclamou.
"A verdade é que a influência que esse pessoal exerce é superior à lógica, porque as pessoas morrem, mas ajudam a Vale; elas cheiram pó, mas ajudam a Vale; comem e bebem esse pó preto o ano inteiro, mas arranjam laudo pra beneficiar a Vale", ironizou.
Após as primeiras palavras de Enivaldo contra as poluidoras, Sergio Majeski (PSB) também se posicionou, evocando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Licenças, do qual é vice-presidente e Enivaldo também integrante.
"O intuito principal [da CPI das Licenças] era investigar o licenciamento dessas empresas e depois tornou-se uma coisa generalizada e perdeu o foco. (...) Vale, ECO... essas grandes empresas fazem e acontecem porque não são tratadas com o rigor da lei, elas sempre encontram formas de ter algum tipo de proteção, de alívio e não sei mais o quê, e vão continuar fazendo", apontou Majeski, referindo-se também ao debate dos deputados sobre a suspensão de parte das obras da ECO-101, apesar da manutenção da cobrança do pedágio, e o anúncio de demissões de empregados pelas empreiteiras contratadas.
"É lastimável, mas acho que nós, enquanto Poder Legislativo, precisamos ser rigorosos naquilo que a gente faz e ter foco e objetivo. Se o objetivo é esse, é esse e nós vamos até o fim. E daí em diante vamos dar encaminhamento a quem de direito, Ministério Público, Judiciário. Mas não dá pra ficar aliviando a situação", afirmou Majeski.
"CPIs avançam e recuam na Assembleia. É logico que a gente sabe que esses recuos são por conta da influência dessas empresas, que começam a acessar senadores, deputados, governador, pra não ir a fundo nas apurações, sempre na alegação de geração de emprego e impostos. A Vale, que não vale mais nada, sempre se justificou com isso. Qualquer coisa que você faz contra essas poluidoras, eles alegam logo a estabilidade dos empregos e de receita", disse Enivaldo.
"A Arcelor e a Vale, o que elas emporcam a Grande Vitória! Elas matam centenas de pessoas todo ano. Criam uma situação hoje de emprego instável. Hoje você ser funcionário da Vale não é nem 10% do que era ser quando era estatal. Hoje a Vale por qualquer razão ameaça funcionários. Não tem nem 50% dos benéficos que os funcionários antigos tinham. E nem sabe mais se ela gera imposto", denunciou.
"Nós estamos assistindo isso há anos e não se tem alternativa pra resolver o problema e não tem nenhum prefeito de Vitória que encara, não tem nenhum prefeito da Serra que encara. Todo mundo quando vai ter audiência com pessoal da Vale e Arcelor, estende tapete vermelho como se eles fossem autoridade, como se eles fossem empresários importantes", provocou.
"Cadê aquele termo de ajuste que assinou com o governador Paulo Hartung? Onde a Vale botou aquilo? E fica esse monte de diretor da Vale com essa cara mais porca na mídia, gastando fortunas com televisão com mídia, dizendo que aprovou um plano, que vai investir milhões. Isso é mentira. Onde é que está o investimento da Vale?", questionou.
"Todo ano a Vale enterra mais do que o coronavírus no Espírito Santo, muito mais! (...) A Vale mata mais de 400 pessoas por ano, com problema pulmonar que é exatamente fruto dessa permissibilidade que é dada a eles pra agir do jeito que eles querem e nem imposto direito eles pagam", exasperou Enivaldo.
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Comentários: 4
Parabéns aos Deputados! Só não enxerga os desonestos intelectuais e espero que esse artigo possa atingir muitas pessoas aqui no estado. Essas empresas só pregam falácias
Ele quer um dinheiro
Orgulho da posição do nobre deputado!
Inclusive me disponho de forma voluntária para ajudar a "barrar" essas poluidoras!
Precisamos demostrar aos capixabas quem realmente são essas empresas.
ola, eu sou estudante do IFES, e queria usar a imagem que aparece "vale sos" com quem eu posso entra em contato para a autorização?