Vereadores de Linhares estudam soluções para tratamento de resíduos no município
A pouco mais de um ano do fim do prazo estabelecido pelo governo federal para a erradicação dos lixões em todo País, os municípios estudam soluções para o tratamento dos resíduos sólidos, problema que atinge todas as cidades. Em Linhares (norte do Estado), os vereadores analisam modelos para a Central de Gestão Ambiental, que está em vias de ser criada no município.
Na manhã dessa terça-feira (23), um grupo de vereadores visitou a empresa Marca Ambiental, localizada em Cariacica, que é hoje uma das referências do setor. O objetivo era conhecer de perto a realidade do aterro sanitário que recebe os resíduos do município. No local, eles percorreram todos os setores da empresa e conheceram o funcionamento da usina e a forma de destinação correta do lixo.
Segundo dados da empresa, a usina recebe quase duas mil toneladas de lixo por dia, gerado em dez municípios capixabas que utilizam os serviços da Marca Ambiental. O resultado da visita deve servir como um diagnóstico participativo para que os moradores de dois distritos de Linhares (Rio Quartel e Bebedouro) tenham maior conhecimento técnico sobre a realidade dos serviços com vistas à instalação da central local.
O presidente da Câmara,Milton Colega Filho (PSDB), elogiou as instalações da empresa e avaliou o serviço de tratamento do lixo como exemplar. O tucano destacou a existência de vegetação que cresce normalmente próximo ao local onde os resíduos são depositados. Milton Colega afirmou que vai acompanhar pessoalmente o processo de licenciamento do aterro sanitário em Linhares.
“Vamos buscar informações no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) – responsável pela concessão de licença ambiental – e acompanhar de perto a implantação do projeto”, anunciou o chefe do legislativo municipal.
Também participaram da visita os representantes da empresa Vital Engenharia Ambiental, que vai construir a central no município da região norte capixaba. A Central de Gestão Ambiental vai ser responsável pelo manejo, acondicionamento, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos produzidos em Linhares. O projeto deve começar a sair do papel até o início do próximo ano, em uma área de 93 hectares na região de Rio Quartel (zona rural do município).
Para o gerente operacional da empresa, Décio de Araújo, a principal preocupação é de como será a situação de Linhares após agosto de 2014, quando vence o prazo estabelecido para que os municípios apresentem uma solução em relação à destinação dos resíduos sólidos. “Os municípios que não cumprirem o prazo certamente sofrerão algum tipo de ação por parte do Ministério Público, podendo redundar na suspensão de direitos políticos do gestor e sanções pecuniárias”, observou.
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