Terça, 30 Abril 2024

A menos de três meses das convenções, nomes para o Senado seguem indefinidos

A menos de três meses das convenções, nomes para o Senado seguem indefinidos
A movimentação do cenário eleitoral para o pleito ao Senado é a grande incógnita deste primeiro semestre do ano eleitoral. Com apenas uma vaga em disputa, as lideranças políticas acompanham com cautela os movimentos dos principais nomes cotados, sobretudo o do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). 
 
O governador Renato Casagrande, no intuito de recompor o palanque de unanimidade para a sua candidatura à reeleição, não esconde o desejo de ter o ex-governador como candidato pelo palanque palaciano, mas para isso é preciso fazer acomodações das outras lideranças de sua base. Já o grupo do ex-governador tenta confundir o mercado fazendo circular a ideia de que ele poderá disputar o governo do Estado.
 
Outro palanque que se estabelece é o do PSDB, que trabalha com duas linhas. De um lado está o grupo do presidente do partido, Cesar Colnago, ligado também ao ex-governador. De outro do grupo do ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas. 
 
O ninho tucano trabalha com a possibilidade de Luiz Paulo Vellozo Lucas ao Senado. Mas há também o candidato alternativo, o coronel Sérgio Aurich, que tem o apoio da juventude tucana. Mas a escolha do candidato ao Senado vai depender da conjuntura. Se Hartung disputar o Senado, o candidato será Aurich, mas se for o ex-prefeito de Vitória João Coser (PT), o candidato será Luiz Paulo. 
 
Além dessa conjuntura já conhecida, a novidade nas movimentações é a conversa que o governador Renato Casagrande já teve com o senador Magno Malta (PR), que abriu a possibilidade de o delegado Fabiano Contarato poder disputar o Senado pelo palanque palaciano. 
 
Hartung estaria de olho em todas essas movimentações. Aliado de Coser, não disputará a eleição se o petista for candidato ao Senado e vice-versa. Os outros nomes também preocupam. Aurich tem condições de estabelecer um debate acirrado com o ex-governador sobre segurança pública, uma das áreas vulneráveis da gestão de Casagrande.
 
A capilaridade de Contarato nas redes sociais, que pode ser esquentada durante o período da Copa do Mundo, com a possibilidade de volta dos protestos nas ruas, pode embolar a disputa. Os virtuais adversários de Contarato têm de considerar que o delegado, nas pesquisas feitas no ano passado, aparece com 13% das intenções de votos, sem sequer, na época, ter anunciado candidatura.  

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