Segunda, 29 Abril 2024

Ação policial com Pazolini e Piquet reforça aliança para eleições de 2024

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O recesso parlamentar, período que possibilita ampliação de espaços para articulações político-eleitorais, serviu nessa quinta-feira (20) para reforçar a aliança entre o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, e o presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Piquet, ambos do partido Republicanos, que andava estremecida, já como movimentação para as eleições de 2024.

Ambos delegados da Polícia Civil, eles participaram de ação da Guarda Municipal que resultou na prisão de uma quadrilha que aplicava o "golpe da maquininha" em Vitória e no Espírito Santo. A Guarda de Vitória efetuou a prisão dos golpistas, encerrando suas atividades fraudulentas.

As autoridades estão incentivando todas as pessoas afetadas a comparecerem à Delegacia de Jardim Camburi com o Boletim de Ocorrência (BO) em mãos ou, caso ainda não tenham sido registrado , a fazê-lo para auxiliar no processo de manter os criminosos na prisão e garantir que sejam responsabilizados pelos seus atos.

As relações entre o prefeito e o presidente da Câmara, atuantes no bloco bolsonarista no Espírito Santo, andaram estremecidas, alcançando um nível elevado no final de maio, durante o processo de aumento dos subsídios dos vereadores, vetado por Pazolini, que resultou em protestos públicos de Piquet por desrespeito à Câmara.

Ao participarem da ação policial, os dois sinalizam que estão unidos, operando na mesma área que os tornaram figuras públicas conhecidas, em plena atividade na área de segurança pública, um das mais complexas e sensíveis para a sociedade, e com forte apelo no campo eleitoral.

Leandro Piquet afirmou que a "Guarda está preparada não apenas para combater crimes violentos, mas também para operar com inteligência e enfrentar questões complexas, como estelionatos e fraudes que afetam diretamente a segurança financeira e a tranquilidade dos nossos cidadãos."

E fez um alerta: "Esse episódio serve como um sinal para a população sobre a importância em ter cuidado ao lidar com informações pessoais e financeiras, especialmente ao serem contatados por desconhecidos com ofertas muito atrativas".

A quadrilha aplicava um sofisticado "golpe da maquininha de cartão" que deixou diversas vítimas lesadas financeiramente. Procedentes de São Paulo, os criminosos utilizaram informações obtidas ilicitamente de um banco de dados de cadastros para enganar suas vítimas. Através de abordagens específicas, selecionando pessoas próximas de suas datas de aniversário e entrando em contato telefônico com elas, ofereciam vantagens em razão do aniversário em estabelecimentos onde essas pessoas já possuíam cadastro, como informa comunicado da Câmara de Vereadores.

Após conquistar a confiança das vítimas, os golpistas se dirigiam até suas casas, utilizando motos com placas adulteradas, também de São Paulo, para efetuar a entrega dos supostos produtos adquiridos. Nesse momento, cobravam o valor acordado através de uma maquininha de cartão que estava adulterada.

A máquina era o ponto central do golpe, pois, ao realizar a transação, o valor cobrado era "maquiado" na tela do dispositivo, levando a vítima a acreditar que estava efetuando um pagamento dentro do combinado. Na realidade, ao conferir o extrato bancário posteriormente, as vítimas descobriam que o valor cobrado ultrapassava em muitas vezes a quantia acordada, chegando a exceder até vinte vezes o valor inicialmente apresentado.

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