Domingo, 28 Abril 2024

Acordo dá mais espaço ao PMDB na chapa de reeleição de Casagrande

Acordo dá mais espaço ao PMDB na chapa de reeleição de Casagrande

Os movimentos do PMDB para a disputa eleitoral do próximo ano ainda são difusos e sugerem um enfrentamento com o governador Renato Casagrande. Mas para alguns interlocutores, a possibilidade de acordo entre os dois grupos é muito maior do que a ideia de luta pelo governo do Estado.



Sem nomes de peso para a disputa de deputado federal, algumas negociações colocam o partido no palanque de reeleição de Casagrande com espaços já definidos. Uma das movimentações seria para limpar o campo de disputa para o Senado para que o ex-governador Paulo Hartung possa disputar a vaga sem concorrência.



Quem ganharia um espaço importante também é o deputado federal Lelo Coimbra, que deixaria a proporcional para voltar a ocupar o cargo de vice-governador. Essa movimentação manteria no palanque do socialista as forças econômicas que tanto influem na eleição.



O acordo também evitaria o risco de se ter a candidatura do senador Ricardo Ferraço ao governo no próximo ano. A ideia vendida nos meios políticos de que ele não teria nada a perder com a disputa não corresponde as expectativas internas do grupo. E a preocupação não está no palanque de Renato Casagrande e sim no do candidato de oposição aos dois grupos, o senador Magno Malta (PR).



Em 2010,  o republicano sofreu um forte embate durante a campanha por parte da mídia, da Igreja Católica e das forças políticas que trabalharam contra a sua reeleição. Mesmo assim, o senador se reelegeu com 1,2 milhão de votos.



Se Ricardo ficar atrás de Magno em número de votos em 2014 a situação política ficará complicada, principalmente porque os dois voltariam a se enfrentar para a disputa ao Senado ou mesmo ao governo do Estado em 2018. Além do desgaste por uma eventual perda na disputa ao governo, este cenário fortaleceria senador republicano, que é o principal desafeto do grupo.



As movimentações envolvendo PMDB e PSB colocam em xeque também as articulações do PT. O partido que vem discutindo internamente seu posicionamento na disputa de 2014 e que vem sendo puxado pelo ex-prefeito de Vitória João Coser a permanecer no grupo com a promessa de disputa ao Senado ou com a vaga de vice, poderá ter de entrar no acordo sem nenhuma contrapartida, perdendo, assim, espaço no palanque palaciano.

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