Quarta, 24 Abril 2024

Agora é briga

A 12 dias da eleição, o momento de ser propositivo já passou, quem está na frente tenta se segurar, quem está em segundo lugar tenta ir para o segundo turno – nas cidades com mais de 200 mil habitantes –, mas para isso é a hora do arranque final. O cenário nessa última quinzena antes da eleição é de que Vitória, Cariacica, Vila Velha e Serra devem mesmo ter uma nova votação.



No caso da Serra, o cenário é claro: Audifax Barcelos (PSB) e Sérgio Vidigal (PDT) estão emparelhados e devem disputar a nova fase. Com os ânimos exaltados entre os candidatos, a situação deve continuar tensa. Mas não é só na Serra que a disputa será acirrada.



Na Capital, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) entra em um perigoso clima de “já ganhou”, que costuma não ser muito bem digerido nos meios políticos. Luciano Rezende (PPS) tenta endurecer o discurso e se credenciar para o segundo turno, disparando para todos os lados, o que pode surtir efeito. Se chegar ao segundo turno, tem uma boa chance de virar o jogo. Enquanto isso, Iriny Lopes (PT), prejudicada pelas escolhas erradas do prefeito João Coser, vai vendo o primeiro pelotão se distanciar.



No município de Vila Velha, ninguém deu importância para Rodney Miranda (DEM), um erro estratégico que criou um monstro difícil de ser combatido. Se Max Filho (PSDB) não reagir, quem vai para o segundo turno é o demista, e aí a coisa vai ficar apertada para o prefeito Neucimar Fraga (PR).



Cariacica é um capítulo à parte. O deputado Marcelo Santos (PMDB) é do partido de Hartung, que sinalizou apoio a Lúcia Dornellas (PT), mas colocou Guerino Balestrassi na campanha de Juninho (PPS). De qualquer forma, o peemedebista continua à frente, mesmo com o certo distanciamento do ex-governador e espera a coisa se clarear na segunda posição.



Se na maioria dos municípios do Estado a disputa está chegando ao fim e as festas da vitória estão sendo preparadas, na Grande Vitória o jogo está apenas começando.



Fragmentos:



1 – Muito boa a ação do Ministério Público Estadual (MPES) que impede contratação de uma Organização Social de Saúde (OSS) para gerir o novo hospital Dório Silva, na Serra.

2 – Pena que a instituição não agiu assim no governo passado, para evitar que o método fosse implantando no Hospital Central. Na época, a medida adotada pelo governo foi festejada pela mídia. Na ação o Ministério Público alerta que a mesma abre perigosamente espaço a uma influência clientelista.



3 – Mas a influência do setor privado na saúde vai além da gestão dos hospitais, a compra indiscriminada de leitos é um indício, o valor cobrado pelos medicamentos nos hospitais ao serviço público é outra caixa-preta.

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