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​Alcolumbre visita Casagrande em campanha para seu sucessor na presidência do Senado

Atual presidente tem buscado apoio nos estados para seu candidato, o democrata mineiro Rodrigo Pacheco

Giovani Pagotto

Como parte da campanha para eleger o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) seu sucessor na Presidência do Senado, em fevereiro desse ano, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), visitou nesta segunda-feira (11) o governador Renato Casagrande (PSB), acompanhado do candidato e do senador Marcos do Val (Podemos). Os senadores Fabiano Contarato (Rede) o Rose de Freitas (MDB) não compareceram, alegando motivos pessoais. 

A visita, que foi seguida de almoço no Palácio Anchieta, com moqueca capixaba no cardápio, é o desmembramento da estratégia criada em dezembro de 2020, quando o nome de Rodrigo Pacheco recebeu a aprovação do presidente Jair Bolsonaro, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou a possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia (Dem-RJ), na Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre no Senado. 


Pacheco e Alcolumbre chegaram ao Palácio Anchieta ao meio-dia e, na pauta, além da eleição da mesa diretora do Senado, trataram também das obras do corredor Centro-Leste, entre outros assuntos. 


A campanha já conta com o apoio do PSD, Republicanos, Pros e PT, a última adesão, anunciada nesta segunda-feira. Os senadores do PT exigiram independência entre o Legislativo e o Executivo e respeito às liberdades individuais. O senador Rodrigo Pacheco vem realizando uma campanha visando o envolvimento de todos os partidos.

Eleição
Os senadores se reúnem no início de fevereiro para eleger os novos membros da Mesa do Senado, composta pelo presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários (com respectivos suplentes). A escolha ocorre durante reunião preparatória que segue procedimentos definidos pelo Regimento Interno.

A reunião preparatória, de acordo com a Agência Senado, deve ser realizada a partir de 1º de fevereiro e pode ser aberta com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. Mas a votação propriamente dita só começa com a presença da maioria absoluta da Casa (41 senadores).

De acordo com o Regimento Interno, será considerado eleito o candidato que obtiver “maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado”. Ou seja, maioria simples. Ainda assim, desde a promulgação da Constituição de 1988, todas as eleições tiveram quórum de pelo menos 72 senadores e todos os eleitos receberam pelo menos 41 votos.

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