Alcolumbre visita Casagrande em campanha para seu sucessor na presidência do Senado
Como parte da campanha para eleger o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) seu sucessor na Presidência do Senado, em fevereiro desse ano, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), visitou nesta segunda-feira (11) o governador Renato Casagrande (PSB), acompanhado do candidato e do senador Marcos do Val (Podemos). Os senadores Fabiano Contarato (Rede) o Rose de Freitas (MDB) não compareceram, alegando motivos pessoais.
Pacheco e Alcolumbre chegaram ao Palácio Anchieta ao meio-dia e, na pauta, além da eleição da mesa diretora do Senado, trataram também das obras do corredor Centro-Leste, entre outros assuntos.
A campanha já conta com o apoio do PSD, Republicanos, Pros e PT, a última adesão, anunciada nesta segunda-feira. Os senadores do PT exigiram independência entre o Legislativo e o Executivo e respeito às liberdades individuais. O senador Rodrigo Pacheco vem realizando uma campanha visando o envolvimento de todos os partidos.
Eleição
Os senadores se reúnem no início de fevereiro para eleger os novos membros da Mesa do Senado, composta pelo presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários (com respectivos suplentes). A escolha ocorre durante reunião preparatória que segue procedimentos definidos pelo Regimento Interno.
A reunião preparatória, de acordo com a Agência Senado, deve ser realizada a partir de 1º de fevereiro e pode ser aberta com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. Mas a votação propriamente dita só começa com a presença da maioria absoluta da Casa (41 senadores).
De acordo com o Regimento Interno, será considerado eleito o candidato que obtiver "maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado". Ou seja, maioria simples. Ainda assim, desde a promulgação da Constituição de 1988, todas as eleições tiveram quórum de pelo menos 72 senadores e todos os eleitos receberam pelo menos 41 votos.
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