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André Garcia é mantido na Segurança e Evaldo Martinelli assume Ações Estratégicas

O governador eleito Paulo Hartung (PMDB) anunciou nesta segunda-feira (29) novos secretários, mais uma vez nenhum nome inédito no cardápio de lideranças ou técnicos do Estado foi apresentado. O atual secretário de Segurança, André Garcia, como estava sendo especulado nos meios políticos, vai continuar à frente da pasta. Hartung também confirmou o que todos já sabiam há duas semanas. O ex-prefeito de Vitória João Coser fica mesmo na Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb).
 
Outro nome que vinha sendo cogitado para a equipe, o do promotor Evaldo Martinelli, também foi confirmado. Ele assume a pasta das Ações Estratégicas. Esta secretaria foi criada no governo de Renato Casagrande e comandada no início por André Garcia, que precisava ser “encaixado” no novo governo.
 
Imediatamente ao anúncio, as lideranças políticas passaram a fazer a leitura do cenário. A primeira dela é de que a articulação de Hartung para trazer um nome de fora, de preferência um delegado federal para a área, como fez em seus mandatos passados, com Rodney Miranda (DEM), não deu certo. 
 
A outra é de que a escolha de André Garcia seria estratégica. Ele levantaria nos meios políticos a ideia de que a redução dos índices de homicídio no governo Casagrande foi resultado de um trabalho iiciado ainda no governo Hartung pela dupla Rodney/Garcia. 
 
Mas a percepção é de que sem querer, Hartung acabou admitindo que houve avanço na área no governo de seu sucessor. A ideia de que André Garcia é ligado ao governador eleito e que o processo de redução da violência está ligado ao seu governo não convence porque André participou do governo Hartung quando os índices eram altos. No governo Casagrande, passou por três secretarias: Ações Estratégicas, Justiça e finalmente Segurança. A redução dos índices de homicídio se deu devido a um conjunto de fatores no governo e pelo comprometimento do governador, que se comprometeu a cuidar pessoalmente da Segurança. Iniciativas como o programa Estado Presente só farão implementados por Garcia porque o governador Casagrande priorizou os investimentos na área de Segurança, como o aumento dos efetivos das policias, investimento e infraestrutura e o Estado Presente. 
 
o pernambucano André Garcia veio para o Estado por intermédio do antigo secretário de Segurança, Rodney Miranda (DEM). A influência do prefeito de Vila Velha pode ter sido decisiva para a manutenção de Garcia na pasta. 
 
O outro nome anunciado por Hartung é um velho conhecido. O promotor Evaldo Martinelli foi titular da pasta da Segurança no governo Hartung e também ocupou direção do Detran. Martinelli deixou o governo porque à época não havia o entendimento sobre a participação dos membros do Ministério Público em cargos do Executivo. Agora com a resolução do Conselho Federal do órgão, pôde integrar a equipe do futuro governo. 
 
Outro nome remanescente da equipe e Casagrande é o do atual secretário de Justiça, Eugênio Ricas, que assumiu o cargo no início do ano. Guilherme Dias assume a presidência do Banestes. José Antônio Bof Buffon vai comandar a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapes).
 
Aliado de primeira linha de Hartung, Guerino Balestrassi (PSDB) vai assumir a secretaria de Ciência e Tecnologia. O tucano, que esteve à frente do Bandes no governo de Renato Casagrande, deixou a instituição batendo a porta e disparando contra o socialista.
 
Outro nome da cota de alianças políticas que foi anunciado é o da deputada federal Sueli Vidigal (PDT), mulher do deputado federal Sérgio Vidigal, com quem Hartung contou com apoio durante o processo eleitoral. Sueli vai assumir a Secretaria de Assistência Social. João Luiz Paste será o novo subsecretário de Desenvolvimento Urbano.
 
Na última sexta-feira, Hartung anunciou a jornalista Andréia Lopes (ex-Gazeta) para a Secretaria Comunicação e o coronel José Nivaldo Vieira Campos para a Casa Militar. Ainda semana passada, Hartung confirmou o nome da cunhada Ângela Silvares para a Secretaria de Governo e do promotor  Marcelo Zenkner para a Secretaria de Controle e Transparência. 
 
Um dos primeiros nomes anunciados foi o do coordenador da equipe de Transição, Haroldo Rocha, na Secretaria da Educação. Os demais secretários anunciados foram:  Ricardo de Oliveira (Gestão e Recursos Humanos), Rodrigo Rabello (Procuradoria), José Eduardo Faria de Azevedo (Desenvolvimento), Octaciano Neto (Agricultura), Paulo Pelissari (Faculdade de Música), Renzo Colnago (Prodest), Orlando Caliman Júnior, como  subsecretário de Desenvolvimento, Andrezza Rosalém, no Instituto Jones Santos Neves e Ângela Pitanga, como Chefe do cerimonial do Palácio Anchieta.

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