Sexta, 03 Mai 2024

Articulação estadual não atende aos interesses da nacional do PT

Articulação estadual não atende aos interesses da nacional do PT
A acomodação do PT na chapa do governador Renato Casagrande tem causado muita discussão nos últimos dias, devido à antecipação do vice-presidente do partido, José Carlos Nunes, de que a sigla aceitaria compor a vice na chapa do governador Renato Casagrande (PSB). Nunes, porém, não teria autoridade para falar em nome do partido. 
 
A discussão realmente chegou a ser comentada, mas não fechada, já que esbarra na intenção da nacional do PT em aumentar sua bancada de senadores para garantir a governabilidade de Dilma no segundo mandato, caso ela vença a eleição. 
 
Dentro do partido esta questão será discutida intensamente, já que o PT tem dois nomes colocados para a disputa ao Senado: o ex-prefeito João Coser e a senadora Ana Rita, que já assinaram o livro de pré-candidatura. No próximo sábado (15), os delegados do partido se reúnem para definir a questão. A tendência é de que o partido confirme o nome de Coser, já que ele tem maioria no partido. 
 
Para os meios políticos, a solução para esse imbróglio seria conceder a vice para o PMDB, o que garantiria a manutenção da aliança entre os três partidos e atenderia também ao interesse do ex-governador Paulo Hartung, que estaria de olho na disputa ao governo em 2018. 
 
A movimentação também é benéfica ao senador Ricardo Ferraço, que estará na disputa à reeleição em 2018, ou mesmo pode disputar o governo caso Hartung não queira disputar. A dúvida é se o ex-governador estaria disposto a permanecer na planície até lá. 
 
Outra dificuldade é encontrar um nome, seja no PT, ou no PMDB que possa compor como vice de Casagrande. Segundo interlocutores palacianos, o governador não abre mão de fazer a escolha. Não vai aceitar indicações. Isso porque terá de se desincompatibilizar do cargo em 2018, caso decida se candidatar ao Senado. Para isso precisa de um vice em quem confie para sucedê-lo por cerca de oito meses, no período eleitoral. 
 
Independentemente da posição no bloco, a classe política do Estado acredita que haverá uma composição entre os três partidos para a disputa deste ano. Mesmo com os problemas de acomodação em nível nacional entre PMDB e PT, as movimentações locais avançam no sentido da reconstrução da unanimidade. 

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