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Bolsonaro vem ao Estado abonar filiação de Carlos Manato ao PSL

Depois de conseguir se desvencilhar da presidência do Solidariedade no Espírito Santo, o deputado federal Carlos Manato traz a Vitória pela segunda vez o presidenciável Jair Bolsonaro para abonar sua ficha de filiação ao PSL, seu novo partido. O evento será realizado no clube Álvares Cabral, na avenida Beira-Mar, no dia 2 de abril, às 19h30. 
 
O deputado está convidando os eleitores de Bolsonaro nas redes sociais e aproveita para ensinar como se filiar ao partido, fazendo um passo-a-passo e um chamamento. 

O ato de filiação ao PSL foi acertado com o presidenciável e o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), em encontro na casa de Manato, em Brasília, na noite dessa quarta-feira. Eduardo também participará do evento em Vitória.

 
Manato comandou o Solidariedade desde a fundação do partido, que teve entre seus membros o deputado estadual Amaro Neto, hoje no PRB e candidato ao Senado,com o apoio do governador Paulo Hartung. 
 
A saída de Amaro da sigla deixou Manato sem um puxador de voto para sua disputa à reeleição, o que o levou a optar pelo partido do presidenciável Bolsonaro, que ele lançou no Espírito Santo e desponta como o segundo colocado nas intenções de voto nas eleições deste ano.
 
Por força de acordo com o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, Manato foi forçado a aguardar uma nova composição antes de formalizar sua filiação ao PSL, o que ocorreu nessa quarta-feira (14), com a costura que entregará o comando do Solidariedade no Estado ao deputado federal Jorge Silva, do PHS, que firmou o compromisso de não fazer mudanças estruturais na nova legenda este ano. “Saio do Solidariedade da mesma forma que entrei, pela porta da frente”, afirma Manato.
 
Criticado por suas posições autoritárias e preconceituosas em defesa de ações violentas para combater a criminalidade e demonstrando reduzido conhecimento da realidade brasileira, Jair Bolsonaro cresce entre as camadas mais desinformadas da população e também entre evangélicos mais conservadores. O presidenciável se filiou ao PSL no início deste mês.

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