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Câmara de Linhares marca nova data para julgar contas de Guerino Zanon

O dilema do ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PMDB) em relação ao imbróglio que trava com a Câmara do município parece não ter fim. Na semana passada, a Vara da Fazenda de Linhares anulou a polêmica sessão de 15 abril de 2015, que rejeitou as contas do ex-prefeito relativas ao exercício de 2011. Zanon, definitivamente, parecia estar com o caminho livre para disputar a prefeitura este ano. Mas uma nova sessão para julgar as contas já foi marcada pela Câmara para o próximo dia 18. 
 
O ofício com a anulação da sessão foi lido nessa segunda-feira (4), pelo presidente da Câmara Miltinho Colega (PSC). Em seguida, os vereadores confirmaram uma nova sessão para julgar as contas do peemedebista. A alegação para a anulação da sessão foi a falta de tempo hábil para o ex-prefeito preparar sua defesa. 
 
A situação volta a ser preocupante para Zanon, que é considerado favorito na disputa eleitoral deste ano. Para equilibrar o jogo na Casa, o peemedebista conta com o apoio de quatro vereadores: Amantino, Fabrício Lopes, Renato Rangel e Joel Celestrini. Contaria, em tese, com o apoio de um quinto, o vereador José Cardia, evitando assim que o grupo contrário tivesse maioria absoluta. 
 
A Câmara tem 13 vereadores e o presidente, Miltinho Colega, não vota. Se Zanon tiver as contas novamente rejeitadas, ele pode ter a candidatura a prefeito este ano impugnada pela Justiça Eleitoral. 
 
Para piorar a situação de Zanon, Cardia, que poderia fazer a diferença a favor do ex-prefeito, não anda nada satisfeito com o peemedebista, que o tiraria do jogo político do município. O vereador já anunciou na sessão dessa segunda que votará contra as contas do peemedebista. 
 
Se no grupo de Guerino Zanon a preocupação aumenta em relação às contas, um dos possíveis adversários dele também tem com o que se preocupar. O plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCES) negou provimento a recursos e manteve parecer prévio pela rejeição da das contas referente ao exercício de 2007 do ex-prefeito de Linhares José Carlos Elias (PTB). 
 
O colegiado entendeu que o embargo tem o nítido intuito de rediscutir o julgamento, não apontando omissão, obscuridade ou contradição. O parecer prévio apontou aplicação deficitária de R$ 496.697,84 (0,46%) em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE).

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