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Campeão nas urnas, cada voto de Amaro Neto saiu por menos de R$ 1

Depois de sair como o campeão das urnas no pleito de outubro, o radialista e apresentador de TV, Amaro Neto (PPS), alcançou outra marca significativa: o menor “custo por voto” na disputa (R$ 0,82). Esse valor é mais de 44 vezes inferior ao obtido pelo auditor fiscal Almir Vieira (PRP), cujo voto saiu por R$ 36,14 cada, que também vai estrear na próxima legislatura da Assembleia Legislativa. Somente 13 candidatos eleitos conseguiram ficar abaixo do custo médio do voto (R$ 10,48). Deste grupo, aparecem oito deputados reeleitos, porém, três novatos lideram o ranking – além de Amaro, a lista conta com professor Sérgio Majeski (PSDB), que gastou R$ 1,50 por sufrágio; e Padre Honório (PT), com R$ 3,51.

Segundo o cruzamento feito pela reportagem, entre a votação dos candidatos e as prestações de contas entregues à Justiça Eleitoral, é possível compreender alguns “fenômenos eleitorais”. Com uma campanha modesta, mas com alta visibilidade em função da notoriedade alcançada entre a população, Amaro Neto declarou ter gasto pouco mais de R$ 45 mil na disputa, que resultou em 55.408 votos.

O professor tucano também conseguiu uma votação significativa (12.007 votos) em campanha com intensa participação dos alunos, que serviram como “cabos eleitorais” voluntários – já o Padre Honório contou com o apoio de lideranças religiosas da região noroeste do Estado.

Na sequência, surgem os nomes de dois políticos experientes: o atual presidente da Casa, deputado Theodorico Ferraço (DEM), e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-deputado estadual, Enivaldo dos Anjos (PSD), que tiveram o mesmo custo por voto (R$ 2,77). No pleito, o demista declarou gastos na ordem de R$ 284,7 mil, obtendo 49.366 sufrágios, enquanto Enivaldo gastou R$ 107,04 mil para obter 18.625 votos.

Eles são seguidos por: Pastor Marcos Mansur (PSDB), com custo de R$ 5,86 por voto; Hércules Silveira (PMDB), R$ 7,92; Dary Pagung (PRP), R$ 8,01; Josias Da Vitória (PDT), R$ 8,12; Hudson Leal (PRP), R$ 8,86; Janete de Sá (PMN), R$ 9,23; Luzia Toledo (PMDB), R$ 9,83; e Euclério Sampaio (PDT), R$ 10,36.

A lista continua com os eleitos: Gildevan Fernandes (PV), R$ 10,89; Cacau Lorenzoni (PP), R$ 11,48; Gilsinho Lopes (PR), R$ 11,66; Guerino Zanon (PMDB), R$ 12,61; Professor Marcos Bruno (PRTB), R$ 12,81; Rodrigo Coelho (PT), R$ 14,53; José Carlos Nunes (PT), Sandro Locutor (PPS), ambos com R$ 14,55; Edson Magalhães (DEM), R$ 14,82; Rafael Favatto (PEN), R$ 15,80; Bruno Lamas (PSB), R$ 16,50; e Eliana Dadalto (PTC), R$ 18,86.

Entre os candidatos eleitos com “voto mais caro” aparecem os líderes de gastos no pleito: os deputados reeleitos Marcelo Santos (PMDB) e Freitas (PSB) gastaram, respectivamente, R$ 740,2 mil (ele obteve 28.234 votos) e R$ 650,3 mil (33.945 sufrágios). Com isso, o custo por voto do peemedebista foi de R$ 26,22, enquanto cada sufrágio do socialista saiu por R$ 19,16. A relação incluiu ainda os novatos: Erick Musso (PP), com gasto de R$ 25,27 por voto, e Almir Vieira, que gastou mais de R$ 500 mil no pleito, obtendo 14.020 votos – na média, cada voto custou R$ 36,14.

Confira a tabela do custo por voto:

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