Terça, 30 Abril 2024

Campos reaparece e influencia nas discussões de 2014 no Estado

Campos reaparece e influencia nas discussões de 2014 no Estado

Depois de um mergulho estratégico durante as manifestações populares, o governador de Pernambuco e presidenciável socialista, Eduardo Campos, reaparece no cenário nacional, dizendo que “Dilma não ganhou em 2013”. A declaração de Campos, presidente do PSB, do governador Renato Casagrande, ajuda a colocar mais lenha na fogueira no Estado.



O governador, antes de as articulações de 2014 sofrerem um freio de arrumação por conta das manifestações, vinha pregando a neutralidade no processo presidencial, para que a candidatura do presidente de seu partido não espantasse de seu palanque os aliados da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff.



Mas a queda de popularidade da presidente em decorrência das manifestações e o ressurgimento de Campos, com uma série de movimentações políticas visando à sua candidatura, acabam influenciando as conversas aqui no Estado também.



A neutralidade de Casagrande já não é um atrativo para os aliados de Dilma, que necessitam de um palanque dedicado no Estado para fortalecer sua candidatura no próximo ano. Em um palanque neutro, os apoiadores da presidente não vão ter o mesmo espaço político e empenho do candidato ao governo e do candidato ao Senado.



Reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (11), mostra o ressurgimento de Eduardo Campos e sua investida contra a presidente, o que volta a trazer tensão para as negociações no arco de alianças do governador Renato Casagrande.



Segundo o jornal, em sua passagem de dois dias por Brasília, Campos participou de diversas reuniões políticas com aliados, justamente para intensificar os preparativos para sua campanha presidencial em 2014. O socialista avalia que quadro da sucessão está em aberto e que a disputa agora é pelo nome que irá ao segundo turno: ele ou o senador Aécio Neves (PSDB).



A nova investida de Campos se dá pelo entendimento de que as manifestações beneficiam primeiro a candidatura de Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e depois a dele, por serem as novidades no cenário político nacional. Mas como considera difícil Marina ter uma estrutura viável para sua eleição, ele pode se beneficiar.

 

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